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O que o destino pode reservar, quando duas pessoas, que se julgavam tão diferentes, percebem que é inevitável seus mundos se chocarem...
Duas almas... Dois corações...
Ambos, eram fortaleza por fora, e solidão por dentro. So...
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Jace estacionou o carro dentro do estacionamento imenso, das dependências do prédio da família Morgenstern, um tanto perdido sobre quais tarefas deveria delegar a si mesmo, para começar eu dia. Jurava que seria uma quinta-feira tranquila. Porém, lacinantemente devastado, tinha que admitir, o rumo que sua vida tomou nas últimas vinte e quarto horas,mudara tudo. O loiro mal tinha cabeça, para lembrar-se do próprio nome. Sentia a crueldade do mundo adulto, como facas enfiadas em suas costas, lhe ceifando a capacidade de viver em paz.
O mundo nunca fora tão incompreensível para ele... Suspirou em lastima, olhando para frente. Pôde reconhecer seu carro pela placa, estacionado na vaga a frente, aonde ele parara com o carro do tio.
Dylan não tinha ido trabalhar naquela manhã ensolarada de frio, então lhe fez o favor de emprestar o veículo. Foi um alívio breve, saber que Clary, não tinha lhe dado mais aquela dor de cabeça, pois ao que indicava, seu carro esta ótimo e intacto.
Não tinha ânimo para enfrentar um dia de trabalho, mas simplesmente não poderia entregar os próprios compromissos a deus dará, só porque aparentemente, havia terminado um namoro. Namoro esse, que ele nem pensava que acabaria tão cedo. A vida pode ser mesmo um trem desgovernado, lhe quebrando inteiro, no menor repente oportuno. Bateu a porta do carro, olhando para o chão cimentado a seus pés. A conversa com Gaby, ecoando em sua mente, como se fosse o aviso, só péssimo dia que ainda teria pela frente.
- Bom dia senhor Davies. – esquecendo-se das últimas horas, Jace cumprimentara o pai de Gaby, com a mesma familiaridade habitual. Resumindo, o do porque, perdeu o sono durante toda noite, o rapaz pensou ter sido uma péssima escolha e momento.
O homem tirou os seus olhos concentrados, da prancheta que jazia em suas mãos, e fincou os olhos em Jace, levemente julgador. Fora incômodo tentar esconder sua chateação. Era sua filha, sua menina, que chegou em casa aos prantos, na maior tristeza do mundo, sendo revelada perante os seus olhos de pai zeloso.
O rapaz Herondale inspirou com amargor, sobre total efeito do mau momento que vivia... Passou a ter inveja de seu passado harmonioso de uma semana atrás. Quis poder voltar ao tempo, e impedir aqueles desentendimentos com ares claros de tragédia incontestável. Porque insistiu naquela viagem.
- Olha eu queria que o senhor soubesse. – balbuciou estendendo os lábios em uma linha fina, de descontentamento indigesto. Precisava ao menos tentar uma explicação. Não era justo, ser julgado tão mal.
- Olha Jonathan, eu creio que isso seja assunto entre você e minha filha, afinal ela já é uma adulta, sobre a lei. – interrompe-o, limitando-se a um tom educado, mas seu olhar em julgamento fora pior do que qualquer palavra indiferente. A frieza de um olhar também pode te reduzir a um nada. – Mas se não for para falar sobre trabalho, não me dirija à palavra, infelizmente, eu ainda sou apenas um subalterno e você o chefe, não é isso. - a resposta atirada, fora proeminentemente esculpida de acidez insatisfatória. Jace ainda estava acima dele, Mike, como um bom operário, só queria continuar trabalhando em paz. Tinha anos de trabalho na empresa, e não queria perdê-lo por um motivo tão pessoal. Mesmo que fosse taxativo, a não concordar com as atitudes do atual ex-genro. Pensava que Jace fosse um homem diferente, que respeitaria a relação com sua filha, mas pelo visto esteve enganado sobre o loiro.
