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O que o destino pode reservar, quando duas pessoas, que se julgavam tão diferentes, percebem que é inevitável seus mundos se chocarem...
Duas almas... Dois corações...
Ambos, eram fortaleza por fora, e solidão por dentro. So...
Passando um pouco atrasada para desejar um feliz natal para todos vocês e suas famílias. Muita paz, saúde, bênçãos, e sonhos realizados para cada um. 🌲🌲🎅🎅💚💚 Que as suas festas tenham sido maravilhosas... E que o ano novo possa ser ainda mais próspero. Um lindo 2022 também! 🥰🤗
Bom não tive muito tempo disponível pra preparar um grande capítulo, mas não queria deixar esta data sem nenhuma atualização. Então preparei uma coisinha bem rápida. Espero que tenha ficado um pouquinho bom. E que vcs gostem, e possam apreciar muito nosso casal. 🤩😍
Será um flashback de clace adolescentes, passando o natal juntos... Até mais... 😚
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Dezembro de 2010...
O natal. Ah o natal... Para Clary esta data do ano, sempre fora mais que especial, Clarissa involuntariamente sempre era contagiada por aquela áurea de paz e harmonia celestial, que o nascimento de cristo representava. E mesmo tendo uma família maluca, ambiguamente desproporcional, que quase sempre brigava por algum motivo de inutilidade claro, antes da meia noite, para ela comemorar aquela festividade natalina era quase regra. Aprendera desde cedo, que os Morgenstern, não eram exatamente o símbolo de união, às vezes realmente sentia falta de ter uma família de propaganda de televisão, como a da grande amiga Isabelle Lightwood, que apesar de bastantes aristocratas e formais, ela sabia que os pais da amiga, eram bastante unidos, durante qualquer data festiva. Uma coisa que não faltava na casa de Robert e Maryse durante qualquer dia do ano, era muito amor e alegria. Eles eram com certeza o maior exemplo de família harmoniosa que Clarissa conhecera.
Naquela manhã do dia vinte e quatro de dezembro, Clary acordou com a sensação de que aquele seria o pior natal de sua vida. Sabia que nunca esteve tão desanimada para comemorar tal data. Montar a árvore de natal naquele ano, não tivera a mesma graça e empolgação dos outros anos. O avô não estaria presente naquele ano para o natal, iria passar em Paris, junto a uma família de amigos e parceiros de negócios da família, provável que o convite tivera sido mera burocracia informal, para se fechar um negócio mais vantajoso. Clary detestou ouvir tal notícia, pois não lhe agradava em nada, a ideia de passar o natal longe do avô, e na companhia nefasta do pai e da avó Magnólia.
Era muito real, aquele seria o seu pior natal... Ela estava convencida de que não escaparia daquele terrível fardo. E era mais terrível ainda, prever que sua avó não estava nenhum pouco triste em passar tal festividade longe do marido, Magnólia estava preparando uma ceia gigante, com um monte de pessoas que se quer Clary sabia, se já as tinha visto em sua vida. O seu natal seria uma comemoração hipócrita, com um bando de pessoas entojadas e de nariz em pé, que se quer sabiam qual o verdadeiro significado de se comemorar o natal, além de ganhar presentes caríssimos e ter uma mesa tão farta de comida, que se quer seria totalmente consumida, antes de ir para o lixo no dia seguinte.
