Planos, futuros...

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Clary olhou para Jace, depois de suas últimas palavras, com um semblante de tensão, que só pirou consideravelmente a dor de cabeça que ela passou a sentir, desde que iniciaram a reunião na sala que antes pertencera ao avô para discutir aquele assunto, que antes era apenas uma suposição, mas depois das últimas horas, ela perdeu a esperança, de que tudo aquilo não fosse verdade.

Ela rodou duas ou três vezes na cadeira estofada, querendo que aqueles fossem segundos suficientes, para ela esquecer a tremenda bomba que tinha em suas mãos. Um emaranhado de problemas, que talvez nem estivesse em seu poder resolver.

- Nós estamos falidos, a empresa, o trabalho de uma vida do meu avô, jogado no lixo. - sua expressão se encheu de desânimo.

Jace titubeou para confirmar, Clary realmente parecia desolada, não só por estar sentada na cadeira de presidência agora, com aquele enorme problema em sua frente, mais também era muito claro, seu sofrimento e preocupação pessoal pela situação, quase sem solução.

- Clary, eu não sou alguém graduado em números, assim como você não é, mas eu acho que pra nós dois, esta claro a situação. - ele lamentou ser o portador da pior notícia. Mas agora tinham que lidar com os fatos verdadeiros, para quem sabe encontrarem uma boa forma de resolver.

Clary fechou os olhos raivosamente, jogando descuidadamente o livro de balanços em suas mãos obre a mesa.

A insatisfação e o desespero parecia ser como veneno lhe matando. - O que eu vou fazer Jace, como eu vou pagar esses funcionários todos, se eu decretar falência, mesmo assim eu não vou conseguir pagar metade das dívidas, a cidade, as pessoas que trabalham aqui... - ela despejou seus tormentos, estando sem rumo. Percebendo que estava mesmo péssima, porque estava desabafando justo com o loiro.

Pois falar de seus problemas, não era coisa que ela costumava fazer com qualquer pessoa, ainda mais alguma que ela estava revendo depois de tanto tempo.

Jace calou-se, também pesando, como impediriam a bomba que tinham em mãos de explodir.

- Tem o tratamento do vovô, eu não vou conseguir pagar a conta do hospital Jace, talvez se eu vender a casa, alguém outro bem, mais eu sei que tem muita coisa que esta no nome da minha avó, e ela nunca vai concordar com isso. - Clary ficou impactada ao cogitar que os problemas não parariam de aparecer. E não poder proporcionar os devidos cuidados ao avô com certeza era o pior deles. A tão sonhada luz no fim do túnel, estava a muitas milhas de distância dela...

- A pergunta é, pra onde foi esse dinheiro, o doutor John não percebeu que tinha alguma coisa muito errada, será que ele fez algum tipo de caixa dois, pensando em sonegar impostos, ou algo do tipo, tem que ter uma explicação Clary. - contestou Jace desconfiadíssimo. O homem não parecia ser um empresário que não possuía inteligência perspicaz para os negócios.

Paixão, sem querer... 《♡CLACE♡》Onde histórias criam vida. Descubra agora