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O que o destino pode reservar, quando duas pessoas, que se julgavam tão diferentes, percebem que é inevitável seus mundos se chocarem...
Duas almas... Dois corações...
Ambos, eram fortaleza por fora, e solidão por dentro. So...
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- A lasanha esta em cima da mesa, já tirei do forno, se você não quiser comer agora, pode guardar no congelador. - já que tinha comida estrogonofe, não pensou que Alec faria tal misturada tão cedo. Jace se jogou sobre o sofá, com seu estofado azul marinho, na casa do amigo. Estava se sentindo exausto, e cheirando a especiarias, após preparar alguns pratos de comida para Alec, que teria que alimentar-se, suficientemente bem nas próximas horas para que não passasse mal outra vez. Ele sabia, que o amigo não ligaria para aqueles detalhes, por isso resolveu se antecipar.
- Valeu mamãe, e pode deixar que se eu sair, eu levo meu casaquinho. - Alec no outro segundo estava rindo de Jace, mesmo que soubesse o quão perigosamente aquilo poderia ser. Só queria amenizar um pouco de sua falta de responsabilidade, que realmente foi uma tremenda burrada sua, ele reconhecera, sua atitude de criança, não mudava absolutamente nada, o que fora seu passado. Ele só era alguém mesmo que não gostava de preocupar os amigos, principalmente, quando foi tão fútil, ao não pensar nas consequências dos atos que desempenhava.
Jace olhou tediosamente para o amigo de longa data. Alec não era o fanfarrão da dupla, e naqueles momentos, ele entendia, porque ele não podia ser, o moreno era muito mais irritante do que ele desempenhando aquele tipo de papel. Jogou o guardanapo que veio da cozinha ainda sobre seu ombro, entre um suspiro cansado sobre a mesinha de vidro, que Alec mantinha em sua sala espaçosa. - Você pode parando com as gracinhas, e se aprontar outra dessas, eu te quebro a cara, tá me ouvindo. - avisou. Jace não estava com uma cara satisfeita, quando levantou um dedo, violentamente impaciente até o amigo, sentado na outra poltrona em sua frente.
Alec pareceu envergonhado com a ameaça, pois sentiu que merecia o sermão, quando voltou a olhar para o maço de jornal, que trazia o noticiário do dia, que estava usando para distrair a mente, por um instante, um suspiro assoprou sua garganta.
Jace pressionou os lábios em uma linha fina, imaginando se não tinha ido direto demais ao assunto, tocando com brutalidade na ferida incurada, por uma questão de personalidade enraizada em si, muitas vezes lhe faltava tato para lidar com algumas situações. Ele reconhecia... Seu ar racional, mais atrapalhava do que ajudava...
- Olha, você é uma das pessoas mais centradas que eu conheço. - o rapaz iniciou, orgulhosamente sabia que foi sincero. Alec era o ser mais responsável que conhecia. Jace admirava muito a forma conciliadora, que ele sempre lidava com tudo em seu dia a dia, por isso não reconhecia seu pequeno surto naquele dia. Seria mais normal, ele agir daquela maneira, do que Alexander.
- Mais tudo bem também, perder a mão de vez em quando, mas me prometa que você não fara mais, porque eu preciso de você, Clary, Izzy, Max, sua mãe, e até Robert. - mesmo que Alec não nutrisse uma boa relação com o pai, devido à enxurrada de cobranças do homem careca, Jace sabia, que ele também o amava, assim como Alec gostava muito de seu pai. Alec fugiu do compromisso de ajudar o pai com seus negócios empresariais, quando não cursou administração ou qualquer profissão ligada a engenharia, e foi aventurar-se no mundo dos crimes policiais. O que deixara o pai um pouco desgostoso. Algo que sempre gerava atritos entre os dois.
