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O que o destino pode reservar, quando duas pessoas, que se julgavam tão diferentes, percebem que é inevitável seus mundos se chocarem...
Duas almas... Dois corações...
Ambos, eram fortaleza por fora, e solidão por dentro. So...
Oie como estão?! Espero que bem. 😊 Passando pra deixar mais um capítulos pra vcs. Espero que gostem... Deixem sua opinião ali em baixo, se possível! 👇👇
Boa noite, até o próximo... 💛
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Aqueles olhos...
Límpidos, penetrantes, acusando as sensações mais adormecidas, chegando até o fundo de sua alma, devido a maneira como os devoravam.
Verdeados, como as águas mais brandas do oceano morno, tocando-lhe os pés, enquanto você caminha pela areia da praia, em um dia ensolarado, lhe despertando sensações raras de conforto, que ele jamais soube, o quanto eram boas, de se sentir. E lá estava Clary, com o seu rosto introspectivo, os olhos verdes brilhantes, belíssimos, como uma pedra rara e valiosa, uma cara e lindíssima esmeralda, os olhos delas reluziam em tons de verde, lhe despertado tanto fascínio. Céus, como ele pudera esquecer-se, de quão perfeito, era aquele olhar dela, o olhar que um dia, fora o único responsável, por trazer um pouco de paz e alegria para seu coração maltratado. Devido à sucessão de linhas tortuosas, que compunham o seu destino.
Como ele amava, aquele seu olhar... Como ele um dia fez força enorme para esquecer. Jace facilmente diria, que estava de novo, enfeitiçado, pelos olhos daquela garota. Como um menino inexperiente, que pela primeira vez em sua vida, descobrira o poder do amor. A sensação desestruturadoura, que era estar apaixonado. A paz, que flutuava sob seus pés, o fazendo crer, que era capaz de voar. O coração dele correu, dentro de seu peito, como uma manada de elefantes se movendo em linha reta, seu tórax chegava a doer.
Ele analisara seu rosto, buscando um resquício de que ele não era o único, incandescido por aquela velha chama, que parecia sair debaixo do emaranhado de gelo, onde anteriormente estivera adormecida e muito esquecida...
Os lábios de Clary penderam entreabertos, ciente de cada pedaço dele, que lhe tocava, o calor de Jace, que envenenava-a, ascendendo sua pele, levando o seu sangue, a correr aquecido dentro dela. Ela ficou estática, não obtivera coragem para se mexer, ou pernas fortes, para que pudesse fugir daquela situação quase débil de vulnerabilidade. Tudo parecera tão lentamente...
Aquilo não poderia estar acontecendo, não era bom para nenhum dos dois. A ruiva, com seus cabelos enormes, caindo sobre os ombros do rapaz louro, se condenou por sua impulsividade, que levaram aquela desgraça toda, tomar tais formas enlouquecedoras.
Porque eles eram assim, fogo... Sempre foram... E que quando aceso pelo vento, bastava um sopro minúsculo, para destruir a tudo, que eles agarravam-se desde sempre, para deixar claro que aquilo era erro. Um terrível, e amaldiçoado erro.
Confusa, Clary deu-se de conta, que a infinita atração, que sempre os uniu desde a adolescência, desde sempre, quando entenderam, o que significava estarem apaixonados, carnalmente, um pelo outro, aquela fagulha, ainda estava viva, e agora golpeava seus corpos, como se eles não fossem mais, do que ferramentas para propagar o fogo do amor que sentiam.
