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O que o destino pode reservar, quando duas pessoas, que se julgavam tão diferentes, percebem que é inevitável seus mundos se chocarem...
Duas almas... Dois corações...
Ambos, eram fortaleza por fora, e solidão por dentro. So...
Oie gente, sinto muito pelo sumiço, mas andei com a vida corrida nós ultimos dias. E com a total falta de tempo, a inspiração está ficando um pouco prejudicada. Nem tinha ideia de postar por agora, mas felizmente consegui escrever esse capítulo rapidinho.
Uma boa sexta feira a todos!! Obrigada por acompanharem... 🥰
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Se o acaso misteriosamente existe, Clary sabia que o universo, nunca se materializaria, na forma de um vulto, para responder tal coisa a ela... Mas em verdade, o ceticismo da ruiva, para aquele fatídico momento, estava prejudicado, aniquilado como pó, sendo levado pela ventania.
Era uma estúpida brincadeira com as fuças dela... Clary entreabriu os lábios rosados, tentando sair de seu estado de petrificação pura, sem conseguir. Por um segundo se perguntou, se o seu lado pensante tinha sido arrancado de si.
- Horas que besteira, vocês já se conhecem. – o velho John debateu os braços para baixo, saindo de trás de sua mesa, para se aproximar da neta e do rapaz loiro. A empolgação alegre estava estampada em seu rosto. Seu sorrir também era óbvio.
Clary piscou, seus olhos ardendo fortemente, com o foco de claridade intensa, que recebia devido a lâmpada de luz florescente da sala muito iluminada, bem a frente de seus olhos esmeraldas. A expressão casual no semblante do avô, a paralisando mais e mais.
Como ela pôde, deixar-se ser tão desligada, logo ela... A garota que sempre tinha esmerado perfeccionismo, enclausurado em sua personalidade astuta, habilmente inteligente. Como ela ignorou, os sinais, a breve sensação de déjà vu que lhe atingia, enquanto discutia, com o ser intempestivo, no meio da rua. Nem fazia tanto tempo assim, que eles não se viam, quase onze anos, nem era tanto tempo assim, não quando você tinha, seus vinte e poucos anos.
Como ela não o reconheceu de cara, talvez porque estava com raiva demais, preocupada demais, em quais meios usaria para ganhar tal discussão praticamente no grito. Clary sabia o quanto era competitiva, e mais ainda, como não entrava em uma briga para perder. Ela era infinitamente obstinada para tudo, e por incrível, naquele momento sentiu, que tal coisa a cegou. Ela não reconheceu Jace, em nenhum segundo, apesar do pressentimento, de que tinha algo familiar nele...
O olhar do senhor, que era simpaticamente enervante, pensou Jace, não saia de cima dele, e muito menos da ruiva baixinha, até demais, para ser tão atrevida, como havia se mostrado, parada bem a frente dele. Uma coisa eles compartilhavam, ambos estavam sem ação. Se covardia, fosse um traço de sua personalidade, Jace entendia que teria inventado uma desculpa para fugir daquele acinte terrível de constrangimento que vivia. Por aquela ele simplesmente não esperava, parecia que ter rezado, para não encontrar a destemperada, que lhe deu tanta raiva nunca mais, tinha se tornado uma maldição, e o efeito foi totalmente ao contrário.
O mundo estava zombando da cara dele, naquele instante, não tinha outra explicação. O loiro engoliu o bolo nervoso que lhe atormentava a garganta, lhe deixando quase em estado de pânico desolado, tentando parecer normal.
