CAPITULO 6

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*AUTORA ON*

Depois daquele momento de explicações entre Andrew e Scarlett, ele se retirou e foi conversar com a equipe de enfermeiros responsáveis pelos 5 quartos naquele corredor.

As ordens foram simples: - 'Não importa o que acontecer, qualquer comportamento, ele deveria ser avisado antes de que qualquer medida fosse tomada' -. Os 10 enfermeiros ali presentes responderam com um "SIM" em conjunto.

Após essa pequena reunião todos voltaram a seus afazeres.

Já no quarto de Scarlett ela se entrava escovando os dentes e se olhando no espelho, já tinha tomado seu remédio calmante que trouxeram assim que o novo Dr. saio. Os remédios até que estavam funcionando, desde a última tentativa de suicídio. Eram um pouco mais fortes, já que seu corpo havia se adaptado aos antigos medicamentos. Fazia dois dia que ela estava tomando-os e nesse curto período de tempo, não tinha agredido ninguém verbalmente e nem fisicamente. Ela se sentia um pouco lenta mas já tinha se acostumado.

*SCARLETT ON*

Assim que sai do banheiro dei de cara com a minha professora de Artes. A mesma estava com um sorriso gigante nos lábios, acho que faziam umas duas semanas que não tinha aulas com ela. Senti um misto de alegria por ver a mulher, e um pouco de raiva por ela não tirar aquele maldito sorriso do rosto, mas ignorei esse fato pois tinha e mesma como uma segunda mãe. A conheci quando estava no 1° ano, nunca gostei dos professores ela foi realmente a primeira. Como não é fácil se acostumar comigo meus pais pagaram para ela me acompanhar durante o meu crescimento, ela já me viu nos meus piores e melhores momentos, antes de ser diagnosticada com bipolaridade e depois nas minhas crises e até mesmo diversas vezes no hospital, ela sempre esteve lá e principalmente depois do acidente, ela nunca me deixou por mais que eu me negasse a ve-la então ela pode ficar com esse sorriso que me irrita se isso fizer ela feliz.

- Bom Dia Senhorita Margaret! Como tem passado?

Falei de um modo lento pelo remédio mais ainda sim animado.

- Muito bem minha jovem! Já lhe pedi centenas de vezes para me chamar apenas de Margaret, sem tanta formalidade por favor! E tenho novidades para você!

Disse com um sorriso maior ainda no rosto, enquanto se direcionava para dentro do quarto e se sentava na cadeira.

Sua felicidade era extrema e eu percebi muito bem isso, pois contagiava a mim também.

- Então diga quais são! - Aviso indo em até a maleta com tintas e pincéis para terminar meu quadro.

- Bem minha querida - Odeio suspense, só em livros mais ainda sim - Vou me casar, e quero conversar com seus pais e médico para leva-la comigo no dia como minha Dama de honra!

Assim que ela terminou de falar derrubei o potinho de tinta amarela da minha mão melando tudo ao redor, olhei para ela com olhos arregalados e gelada. Não consegui esboçar nenhuma reação só depois que ela veio me abraçar,no caneco do abraço senti todo meu corpo negar essa aproximação, mais depois aceitei e retribui.

Confesso que não sei o motivo para ela ter feito isso vai entender a mente das pessoas. Acho que ela sabia o que estava fazendo porque ela não está dentro de um hospital e eu sim, então só me basta aceitar esse um tanto encomodo e confortável contato físico.

Meu PsicoterapeutaOnde histórias criam vida. Descubra agora