CAPITULO 30 FINAL PARTE 1

185 8 0
                                    

*SCARLETT ON*

Liberdade, uma das palavras mais falsas do mundo, mais que tem um grande significado se for pensar somente na palavra e na sensação de ela trás.

Nesse momento Liberdade é a única palavra que faz sentido para tudo o que estou sentindo. Estou livre, tomando um café em um lugar calmo, pronta para desaparecer, sem um lugar fixo para ficar e todos os problemas que eu tinha é como se tivessem desaparecidos. Scarlett Baker desapareceu, ou melhor todos morreram. Afinal de contas o jogo que Andrew e sua família fez, tinha mesmo um vencedor, como ele mesmo disse "para sua própria sobrevivência você se torna um animal, onde somente você é importante".

As regras foram mudando no decorrer do tempo e com essas mudanças o jogo permitiu apenas um sobrevivente, o que resultou em uma carneficina. A sobrevivência foi do mais forte, e todos os rastros se apagaram. Claroque algumas marcas ficaram mas ela contam apenas pequenas partes da história da qual eu, Andrew e sua família sabemos. Sem pontas soltas e sua liberdade garantida.

Pensar nisso me faz dar um sorriso tão grande. Lembrar de todo o que aconteceu me faz dar um sorriso maior ainda.

*FLASHBACK ON*
*UMA SEMANA ATRÁS*

Oque pessoas normais fazem quanto estão sem sono? Algumas bebem um chocolate quente, comem, mexem no celular ou rolam na cama. Mas eu Scarlett Baker não! Nenhuma das opções ditas, eu saio com meu pijama quente e confortável e vou em direção a saída passear um pouco pelo sítio.

O tempo não estava friu, mas nem calor, estava perfeito para ficar debaixo das cobertas, mas também sem elas. Basicamente um friu perfeito.

Depois de andar um pouco parei na frente da fonte e fiquei olhando o siclo da água, senti alguém me observando mais antes que pudesse fazer qualquer coisa um pano foi posto no meu rosto, nariz e boca. -Tenha bons sonhos gracinha.- e apaguei depois de ouvir isso.

Acordei horas depois com uma dor de cabeça dos internos estava em uma sala cheia de outras pessoas, algumas eram da festa convidados, tinha cozinheiros, garsons e claro meus pais e eu. Todos estavam ali amontoados menos os noivos não consegui vê-los. Aos poucos fui me acostumando com a luz do quarto ou sei lá oque. Levantei com as pernas bambas, aos poucos fui reavendo todo meu controle corporal, para finalmente sair do lugar e ir até mais pais.

No começo os chacoalhei sem muita força e sussurei bem baixinho que acordassem mais não rolou, então optei por força bruta e gritos o que resultou em algo bom já que todos acordavam.

Após recuperarem os sentidos saímos do quarto. Do lado de fora haviam corredores um de cada lado e ao meio escadas para o andar de baixo. Cuidadosamente nos separamos em dois grupos de dez e descemos as escadas vasculhando cada canto. Faltando apenas um único cômodo. Devagar nos aproximamos, abrimos a porta com cautela vendo que era um biblioteca, pude ver que além de livros tinham armas como espadas, facas, alguns líquidos, bombas e claro o que espantou todos foi o fato de ter quatro pessoas sentadas no sofá com máscaras.

- Quem são vocês é que lugar é esse? - Basicamente exigiu respostas um dos convidados.

Já havia visto as máscaras então sabia quem eram, não fiquei surpresa bom... Não muito.

Aos poucos um por um retirou sua máscara revelando quem eram. Meus pais passaram o olhar em Andrew e eu vi meu pai trincar o maxilar e cerrar ois punhos.

- Antes de fazer algo Maxwell, eu diria para ouvir as regras do jogo para sair daqui. - Todos fizeram expressões assustadas. - Bom pelo menos um de vocês vai. - Andrew riu. - Meia pais vão explicar as regras.

- Bom basicamente a regra é "sobreviver a qualquer custo" não importa o que usar. - Todos da família se levantaram e seguiram para perto das armas. - A comida vai acabar aos poucos, vocês veram, ouviram e sentiram coisas horríveis para vocês e extremamente divertidas para nós. Um de vocês irá sobrar o único que irá saber a verdade, ou não se resolver contar algo para qualquer um. É simples mate ou morra. Eu sei que todos pensam: "Eu não vou fazer isso. Não vou matar ninguém, podemos dividir tudo!. e não. O babaca que todos são pensaram errado. Temos vinte pessoas aqui, também temos uma semana para o fim do jogo, ou seja se vocês não jogarem matamos todos vocês sem dó nem piedade, já que gostamais de fazer isso claro.

- Sem comida o suficiente sem água o suficiente. - Dessa vez dizia Andrew. - Sem tempo o suficiente então vamos logo com isso. - Após isso ele pegou uma faca 'Bemmmm afiada'. - Por favor a pessoa ou as pessoas que se negaram a isso deem um passo a gente.

De todos que estavam lá, todos foram.

Andrew se aproximou de um e o jogou no chão com muita agressividade, logo em seguida o virando em direção aos outros. Lentamente ele passou a faca no pescoço dele o soltando no chão. O vimos sangrar até a morte.

Todos deram um passo para trás.

- Ótimo! Uma a menos. Que os jogos comecem.

Velho coisa de filme! Tinha uma passagem secreta e por ela eles desapareceram.

Como eles disseram, não tinha água ou comida o suficiente. Vi alguns olhares estranhos como se estivessem vendo e marcando os mais fracos.

No primeiro dia conversamos sobre nós, sobre a vida de cada um, sobre sonhos e tudo. Bom eu não falei, fiquei calada só ouvindo e observando. Também na hora de comer dividimos tudo. Com o resto do dia tentamos inutilmente encontrar uma saída. De noite estávamos exaustos então apagamos nos quartos que achamos espalhados.

No segundo dia todos foram despertados por gritos agudos e incômodos a qualquer um, todos em disparada foram até o barulho. Já dentro do quarto a cena era horrível muitos dos presentes homens e mulheres vomitam.

Era o corpo de um homem mutilado da cabeça aos pés, ele usava apenas uma box o que deixava todo o responsável banhado em sangue. Ele estava pendurado com uma corda no pescoço e em seu tronco estava escrito Regras foram feitas para serem seguidas. Quem será o próximo?

Como não tinhamos o que fazer apensas fechamos a porta e descemos. Assim que chegamos na grande cozinha da casa, tudo estava destruído, água jogada no chão alimentos em tudo lugar e um bilhete no meio de tudo isso.

*Cometam mais um erro e mais alguma coisa lhes será tirada.
Lembrem-se apenas um sobrevivente.

Tremi completamente com essa pequena frase. ' Apenas um sobrevivente'. Merda Andrew onde eu me meti? Podia ter avisado!

O dia se passou completamente tenso. Todos olhavam um para o outro como se forem pular no pescoço de um o que também me fez tremer.

Detalhe se antes tínhamos pouca comida e água agora não tenho a quase nada!

...

Meu PsicoterapeutaOnde histórias criam vida. Descubra agora