Meu Psicoterapeuta

CAPITULO 12

*ANDREW ON*
*FLASHBACK ON*

Durante a semana senti uma dor de cabeça horrível que só aumentava, então ignorei pois não seria diferente hoje sempre passava depois.

Tomei um banho gelado para acordar seria um longo dia de Segunda. Coloquei minha roupa, tomei café, tomei dois comprimidos para dor de cabeça. Sai de casa coloquei os fones e fui andando para a escola.

Assim que cheguei foi recebido com uma trombada e comentário extremamente desnecessário. Minha cabeça disparou, doía como nunca, minha visão ficou turva mais logo voltou ao normal. Continuei andando e recebendo chingamentos e olhares de todos. Isso só fazia a dor piorar.

As aulas passaram devagar mas a dor não dava trégua.

O intervalo foi a gota d'água, estava comprando meu lanche quando o cretino, nojento, desgraçado, e tudo mais jogou meu lanche no chão riu debochado e saiu andando.

Nesse momento todos riram de mim, meu sangue ferveu, eu andei até ele o puxei pelo ombro e dei um soco em sua cara os amigos dele tentaram me segurar mais levaram também. Dei mais um soco no nojento fazendo ele tropeçar e cair subi em cima dele e soquei onde dava, mordi arrancando um pedaço da orelha dele, eu podia ouvir os gritos de desespero dele mais não parei. Eu queria muito acabar com a vida dele mais os professores e diretores apareceram e me afastaram. Por nada eu me acalmava então me levaram para o hospital...

*FLASHBACK OF*

- Depois disso a dor de cabeça passou, fui diagnosticado com transtorno emocional e depressão severa, fui levado para um hospital psiquiátrico, odiava aquele lugar, absolutamente tudo, aos poucos fui aprendendo sobre a mente uns 8 meses depois fui liberado mais indo 1 vez por semana ao psicólogo, tomei calmante por um tempo por causa dos surtos. Fiz as tatuagens estudei psicologia e agora estou aqui contando tudo para você.

Terminei de contar e fiquei meu olhar nela que olhava atentamente para mim, com uma expressão surpresa, que eu achei bem engraçada.

- Nossa!

A primeira coisa dita por ela.

- Então você já esteve no meu lugar e arregaçou um metidinho. Nunca mais teve nenhum surto?

- Tive.

- E o que faz? Sai batendo em todo mundo?

Comecei a rir da sua expressão.

- Não tem como não surtar com o estresse todo e o resto do mundo girando, te olhando e julgando por ser diferente dos daqui como se eu fosse o culpado ou um criminoso - Dou um suspiro cansado e frustrado - Sempre que me sinto mais estressado que o normal tomo um calmante e faço algo que me acalme, uma vez por mês vou ao psicólogo para expressar tudo e tirar um peso de cima de mim.

- Então você ainda tem os surtos, sempre pensei que tivesse cura para tudo isso. - Falou e apontou para cabeça.

- A mente é algo que não tem cura, você pode tratar mais não curar.

- Então você esta sendo tratado assim como eu?

- Vendo pelo todo sim.

- Sei, temos um tratamento diferenciado eu por estar no começo, aprendendo a controlar e você está fazendo acompanhamento para ter certeza que está bem exato?

- Exatamente Senhorita Baker.

Ficamos conversando sobre tudo o resto do dia.