CAPITULO 30 FINAL PARTE 2

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No terceiro dia enquanto tomávamos café da manhã meus pais me deram um pouco mais, depois de tanto negar aceitei, entretanto um babaca tirou o meu amado alimento e apontou uma arma para minha cabeça. O desgraçado ainda falou que era o Chefee que tudo comida seria dele ou todos morreriam, o que já iria acontecer. Ele formou um tipo de aliança, onde apenas eu, meus pais e mais duas pessoas não participaram, No total 5 fora os outros 12 se aliaram aquele babaca.

Ele nos fez de escravos enquanto estava no seu trono, nossa mais que vó tarde me deu de mutila-lo até seu último suspiro. Entretanto meio que um de seus subordinados por comida se rebelou contra ele, começaram a discutir algo, já que o babaca não servia nem para alimentar seus subordinados, querendo ou não estávamos lá então começou um grande bate boca entre todos e quando percebi já estávamos rolando no chão.  Parece que a loucura bateu geral em nós.

Como loucos eles correran para sala de armas, bom eu e minha mãe fomos nós esconder com comida suficiente.
Nos trancamos no banheiro, mas de lá dava para ouvir os gritos e sons de tiros, minha mãe estava apavorada, chorava e soluçava o mais baixo que conseguia.

Não sei quanto tempo passou mas estava morrendo de fome, não ouvíamos barulhos nem nada,talvez tivessem matado uns aos outros ou fosse uma armadilha. Sendo ou não eu e minha mãe saímos de lá, descemos a escada e vimos novamente aquela pilha de alimento, pegamos somente oque poderíamos carregar. Entretanto o que esperávamos aconteceu, duas pessoas nos pegaram com a mão na massa. MERDA!

- Onde pensam que vão? Passem isso para nós! - Disse o primeiro

- Vocês nos pouparam um bom tempo sabiam? Contando com vocês sobraram oito, então como os outros estão escondidos vocês iram primeiro. - Decretou o segundo

- Scarlett, quando eu mandar corra!

Não deu tempo para pensar, minha mãe avançou neles como uma leoa protegendo seu filhote, o que de fato era. E como ela disse qua do ela mandou eu corri e voltei para o banheiro, fiquei lá encolhida. Pelo menos eu tinha um pouco de comida e água da torneira.

Durante a noite, eu acho pelo menos que era noite, pude ouvir gritos e tiros e quando cessaram tive a certeza que restavam apenas cinco. Um tempo depois ouvi barulhos de portas sendo chutadas com força, gritos finos e agudos novamente e um choro implorando pela sua vida, mas em meio a isso mais um tiro seguido de puro silêncio.

Apenas quatro vivos. E eu sou um desses. Viva. Só que não.

Acho que era o quarto dia e eu não ouvia nada, mas depois da madrugada não ouvi nada também então vou ficar aqui quietinha. Tentei dormir mais qualquer barulho me acordava, até que ouvi mais um grito e passos rápidos e pesados subindo as escadas, junto de tudo isso risadas escandalosas e lunáticas. Algo se chocou contra a porta do banheiro ouvi passos até ali e me desesperei. Comecei a pegar toda comida que tinha e esconder nas gavetas de pequeno armário que tinha ali. As vezes quer 1,60 de altura e menos de 55Kg é bom porque você pode entrar em qualquer lugar, então me enfiei ali dentro do armário do banheiro.
Outro tiro e um grito. Apensa três. Tentaram abrir a porta mas estava trancada então mais um tiro e chute já esperados por mim se não teria gritado pelo susto.

Passos perto de o de eu estava, logo foram se distanciando. Fiquei um bom tempo ali encolhida que acabei pegando no sono.

Meu PsicoterapeutaOnde histórias criam vida. Descubra agora