CAPITULO 27

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*SCARLETT ON*

Andrew chegou quase 3 horas da manhã. Não que eu estivesse esperando, só senti sede no meio da madrugada e levantei aí vi ele chegar. Nada demais. Entretanto algo de estranho (e põe estranho nisso) aconteceu. Ele veio andando todo sedutor em passos lentos até que chegou bem pertinho, uma de suas mãos foram para minha cintura e a outra para minha nuca em momento nenhum ele cortou o contato visual comigo, o que fez eu ficar complete te perdida naquelas orbes tão escuras que poderiam ser facilmente se comparar ao preto. Ele lentamente foi se aproximando, até que nossas respirações se misturassem (essa hora não eram borboletas meu estômago e sim leões brigando por território, meu estômago revirava de forma incomum, nem minha paixonite da escola foi assim) senti seus lábios quentes nos meus (MEUS DEUS ESTOU SENDO BEIJADA), no começo se encostaram mais logo ele começou a move-los e fiz o mesmo. Levei meus braços ao redor do seu pescoço e ele deixou minha nuca e abraçou minha cintura me levando para mais perto de si. Logo nossas línguas brigavam por espaço uma com a outra. E assim a falta de ar se formou, então nos separamos.

Quendo olhei para ele existia uma expressão vazia mais um sorriso em si. Me assustei muito, mais não tanto com sua seguinte frase:

- Que os jogos comecem gracinha!

Ele se virou e saiu. Senti o medo se apossar de mim, aquelas palavras ecoavam em minha mente sem parar aquele olhar o sorriso, parecia ou melhor fazia parecer que quando ele era o meu Psicológo estava com uma máscara e agora o olhar o sorriso era ele a frase a postura nada a ver com o que eu conheci dele. Isso me assistiu mais ainda.

Jogos... Que jogos vão começar?

Só posso estar maluca! É isso, estou maluca. Essa é a resposta.

Derrepente ouvi uma batida na janela da cozinha. Oque obveamemte fez eu me assustar e em resposta dei um pulinho me virando logo em seguida. Pior erro da minha vida eu acho. Do outro lado da janela tinha três pessoas com máscaras, uma com formato de boneca de porcelana (sinistra) outra com máscara em volta dos olhos e tinha uma cicatriz ou racha sei lá (amedrontadora) e o último tinha uma máscara só de um lado do rosto, toda parte com o formato do lábio para baixo com uma expressão triste, como aquelas máscaras de carnaval metade a metade onde um lado sorri e o outro chora, ele usava a que chora com uns arranhões em toda ela. (Agora morri)

Eu morri mais ainda quando os três colocaram o indicador na boca como se pedisse para fazer silêncio. A luz do lado de fora do jardim ficava acesa toda noite, não seria diferente hoje por isso vi tudo detalhadamente. Mais a luz foi apagada do lado de fora e nesse momento minhas pernas tremeram e eu absolutamente não sei de onde tirei forças para correr, mais tive, fui para o meu quarto tranquei a porta, a janela o banheiro e me encolhi na cama embaixo das cobertas. Tentei me acalmar contando cerneirinhos.

Agora a pergunta: Quem dorme depois de passar o que eu passei?

Resposta... Euzinha. Coisa de doido.

Só sei que apaguei porque acordei mais tarde umas 10 horas com a porta quase sendo arrombada pelo meu pai enquanto minha mãe gritava que nem louca a Andrew falava coisas como "cadê a chave reserva" ou "ela pode estar dormindo".

Ignorando tudo isso levantei e abri a porta com a cara toda amassada, recebi um abraço dos meus pais que retribui de bom grado. No meio de tudo olhei para Andrew que tinha o mesmo olhar de mais cedo e ele também levou o indicador aos lábios pedindo silêncio ou segredo e saiu me deixando quase desfalecida nos braços dês meus pais.

Meu PsicoterapeutaOnde histórias criam vida. Descubra agora