Meu Psicoterapeuta

CAPITULO 17

*SCARLETT ON*

O parque era lindo tinha brinquedos para crianças, uma ponte com um riozinho e peixinhos, mesas, banquinhos, árvores, flores e ar puro.

Sentamos em baixo de uma árvore e começamos a comer enquanto conversávamos sobre como seria o dia de hoje. Ele me explicou o porquê da minha mãe gritar como uma louca. Pelo que eu entendi a florista não tinha rosas então teriam que escolher outra. Que drama!

Chegamos recebendo olhares dos meus pais.

- Scarlett querida, já iria até seu quarto para acorda-la mês vejo que está de pé desde cedo. Isso é ótimo, agora vá se arrumar, você também Andrew, vamos as compras. - Minha mãe disse tudo com um sorriso gigante.

Compras Hhhheeeeee! Só que não!

Sabendo que não tinhamos muitas opções fomos as compras.

[...]

Não tem nada mais movimentado do que o shopping, só a estação do Brás, mas não estamos lá estamos em um shopping, onde todas as pessoas DO MUNDO resolveram ir no dia de hoje. Sério, qual a probabilidade de terem acordado e dito "vou ao shopping hoje?" Nenhuma! Mais não é o que parece.

Comecei a ficar ansiosa e inquieta suava frio, o ar faltou, todos me olhavam estava prestes a começar um show quando alguém me puxa para fora de tudo aquilo.

A pessoa me puxou para o estacionamento externo onde tinha ar e ninguém, foi aí que percebi era Andrew. Ele parou no meio do estacionamento gigante, onde não tinha pessoas, sons, nada, só alguns carros. Ele me olhou e disse:

- Calma, respira conta até 10.

Ficamos assim até eu me acalmar o que levou uma 10 minutos.

Ele foi até uma lojinha do shopping e trouxe uma garrafa de água.

- Aqui - Falou me entregando - Bebe um pouco, vou ligar para seus pais avisando que você não tá bem para irmos embora.

Ele ia pegando o celular mais eu o empediu. O que faz ele me olhar confuso pelo meu ato repentino.

- Por favor, eu... eu... eu consigo. Por favor.

*ANDREW ON*

Por essa eu não esperava.

Respirei fundo olhando nos seus olhos, e por fim.

- Ok. Mais se não estiver se sentindo bem me avise, acima de tudo sou seu médico preciso saber como está, entendeu?

Ela acentiu com a cabeça.

- Scarlett use palavras, ainda não aprendi ler mentes!

Meu comentário a fez sorrir e a mim também.

- Sim, ok, compreendi, entendi! Satisfeito?

- Sim, agora vamos.

Peguei em sua mão e voltamos paradeiro do grande prédio para fazer compras. As vezes sentia ela apertar a minha mão, o que inconscientemente me fazia repetir seu ato tentando lhe passar segurança e conforto. Até que chegando em uma loja com uma pequena porta e o pai de Scarlett a nossa espera. Entramos e diferente do que eu pensava a loja era gigante, chique e espaçosa, isso apenas provava que tinham muita influência e dinheiro. Senti derrepente um puxão no meu braço e logo estava sendo arrastado para a sessão de termos por um ser que a quase poucos minutos atrás estava prestes a ter um surto.

Sem dúvidas bipolar.