Meu Psicoterapeuta

CAPITULO 25

*ANDREW ON*

Ok, talvez eu tenha esquecido os arranhões no meu rosto, claro os que estão no meu corpo. Nem percebi que isso tinha acontecido. E os barulhos, ser sonâmbulo é ótimo se acreditarem nisso, e eu acho que acreditaram então tá tudo bem.

Ter eles perto complica algumas coisas para mim, mais nada que eu não consiga lidar.

A inocência é algo genuíno de se encontrar, e parece que eu encontrei em dose tripla. Valeu a pena esperar, por mais que eu tenha que me divertir de outras formas, quando o jogo começar vai ser realmente divertido. Estou surpreso comigo mesmo por aguentar tanto tempo, está sendo complicado encontrar brinquedos, e porque o tempo está contra mim.

- Andrew!? Volte para a terra. O que acha dessa?

Foquei meu olhar na gravata que ela me mostrava.

- Ela parece ótima assim como as outras 15 que você me mostrou. Ela é sempre assim A Maxwell?

- Não se preocupe Andrew, Scarlett é mulher e todas fazem isso. Ela provavelmente vai levar a primeira que te mostrou então não se surpreenda. Isso é natural.

E assim que ele se calou ela voltou e como ele disse com a primeira gravata.

- Essa aqui é perfeita, e vai combinar perfeitamente com o terno.

- Essa não é a... - Não terminei de falar recebendo um cutucão do pai dela - Ela é prefeita! E combina sim como você disse. Obrigado.

- Ótimo vamos pagar e buscar o sapato.

Ela saiu tudo felizinha.

Só mais um pouco, bem pouquinho.

Mais até lá preciso aliviar para aguentar, não posso estragar meu plano esperei tanto.

Depois de pagar a gravata e comprar o sapato voltamos para casa deles.

O ar ao meu redor era cheio de risos e casamento então resolvi dar uma volta. E como um bom filho fui visitar meus pais, vai que estão ocupados e talvez eu possa participar um pouco. Vai ser legar.

Pego minha carteira me arrumo e peço um Uber, vou descendo e tentando sair de férias. Mais é claro que não deu certo, só porque o universo está em complô contra mim.

- Andrew querido, aonde vai a essa hora e sozinho?

Céus são apenas meio-dia!

Sorriu.

- Não se preocupe Senhora Baker, tenho um compromisso marcado a tempos e acabei esquecendo com toda correria. E eu estou atrasado, então se me der licença.

- Oh, claro, desculpe querido. Nos vemos mais tarde então.

- Provavelmente. Até!

Sai e esperei o carro chegar, o que não demorou.

Já dentro passei o endereço e esperei. Logo estaria em casa. Então no silêncio que estava me permiti fechar os olhos até chegar no lugar devido.

Estava com saudade de casa. Longe de tudo, das pessoas. Preciso de um tempo, nem falei com eles por três meses. Eles vão querer me matar sem dúvida.

Mais para ter certeza preciso chegar lá. Então vamos esperar.