CAPITULO 26

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*ANDREW ON*

Capítulo maior, mensão de morte e sangue não explicitamente.

Finalmente depois de quase uma hora de carro chegamos. Paguei a corrida e sai do carro. Fiquei observando a mansão que ficava fora da cidade, me sentia em casa.

Em passos vagarosos fui andando em direção a porta, abri e adentrei a casa. Tudo estava silencioso, então vaguei pala entrada passando pela sala, cozinha, sala de jantar só para no fim avista-los no jardim nos fundos da casa. Talvez eu tenha tremido um pouco na base ao ver os olhares que eles me mandaram ao me ver. Meu "pai" levantou lentamente e veio na minha direção com passos cautelosos. Assim que se aproximou me mediu de cima a baixo.

- Lembrou que tem família?

- Sério pai? Foi mal ok? - Levantei as mãos em rendição e ele sorriu.

- Já comeu?

- Não, tentei fugir de lá o mais rápido possível.

- Onde seria 'la' querido? - Falou minha "mãe".

- Ok, minha mãe e sutil como uma cobra,  quando vê ja foi picado. Meu pai é intenso e cauteloso, ele prevê seus passos e o olhar dele te ipnotiza, coisa de louco. E meu irmão ganha na simpatia, você nem percebe quando falou. Já eu herdei por assim dizer tudo isso, é o que eles dizem.

- Segredo 'mãe' não quero que estragam o meu novo jogo e nem brinquedo, mais quando for a hora vou contar para vocês não se preocupem. - Sorri.

- Jogo e brinquedo na mesma frase maninho. Da última vez foi expendido, agora vai ser oque seu novo jogo?

- Magnífico meus caros. Magnífico! Será um jogo Psicológico, que vai de quase nada perseptivel a obveo. O que acham?

- Detalhes, querido, detalhes. Não vamos participar de algo que não sabemos o que é.

- Relaxe mãe. Durante o almoço vou responder a tudo o que quiserem e explicar. Ok?

- Ótimo, então sente-se e sirva-se que eu quero muito saber o que meu filho andou aprontando para desaparecer por três meses inteiros. - Disse meu pai com um sorriso mínimo.

Fomos em direção a mesa e nos servimos, e enquanto comiamos comecei a contar sobre o que aconteceu.

- Bom, lembram que uns 5 meses depois que eu entrei no hospital falei sobre uma garota que era difícil de lidar?...
- Não - Disse meu irmão

- Era retórica, mais continuando, a mesma garota que eu contei que vivia xingando o mundo todo, que mordia os enfermeiros e nunca fez a experiência de sair por ser muito agressiva? - E agora em suas faces havia a bela expressão de lembrança. - Acho que já sabem quem é. Ela se chama Scarlett Baker e .... - Sou interrompido

- Baker? Aqueles Baker's? Sabe querido os que tem uma empresa chique que vende produtos de beleza e algumas roupas entre outras coisas. Os certinhos...

- Acho que sei quem é mãe, os que perderam a filha em um acidente de carro a uns três anos. Certo mãe?

Agora sou invisível!

- Claro! Aqueles Baker's, faz tempo que não ouço o nome deles na mídia. - Falou meu pai

- Ótimo acabaram?! Que bom, então eu sou o Psicoterapeuta dela, e ela e a família foram escolhidos para meu jogo.

- A meu Deus! - Disse meu irmão.

- To my God! - Disse minha mãe.

- Dios mío! - Disse meu pai.

- Acabaram? - Questionei revirando os olhos.

- Sim - Responderam em conjunto - Qual o plano e o jogo?

As vezes eles nem percebem que fazem isso.

- Bom - Comecei a explicar - O jogo em si começa depois do casamento da querida Professora dela, ou seja, amanhã é o casamento, vocês vão estar lá, e claro eu como acompanhante da Scarlett e como médico dela também. Vamos apenas observar. Será um casamento só para familiares então vocês deram os garçons. Nesse período cada um irá observar os seu personagens e dizer se devem viver, enlouquecer, ou claro o que todos nós sempre queremos morrer. Como nos conhecemos muito bem sei que fazemos a última opção então com o decorrer do tempo veremos quem será o primeiro, segundo e por fim terceiro. Já avisando Scarlett é minha. Todos do casamento iram participar mais a família Baker é a principal. Será um jogo de sobreviventes, pouca água, comida e claro regras. Quero ação, drama, romance, medo, trauma, e por fim a tão amada descoberta e reviravolta. Talvez com o passar do tempo o plano mude e alguém viva, não sei, mas até lá se resume a isso. Não parece muita coisa mais acreditem será como eu disse Magnífico. Mortes, sangue, tudo de bom!

- Não parece muita coisa! - Olhei para o meu irmão com uma sombrancelha erguida. - Andrew você sempre diz não parecer muito coisa, mais no final é sempre muita coisa. E nós acreditamos cegamente que qua do você diz bom será bom assim como Magnífico.

- Concordamos com ele querido. - Disse minha mãe.

- Sabe Andrew, tivemos sorte em
encontra-lo naquele hospital qua do fomos buscar o Kevin. Você sempre se mostrou muito bom em tudo o que fez. Temos orgulho em chama-lo de filho.

- Seu pai tem razão querido, temos muito orgulho de vocês dois.

Eles disseram tudo com sorrisos gigantes.

- Obrigada mãe, pai e claro meu terrível e querido irmão, não teria chegado até aqui sem o ensinamento de vocês.

- Andrew Meu Deus! Que merda foi essa? - Exclamou meu irmão surpreso assim como meus pais.

- Relaxa gente. Meu personagem e ser sincero e observador. Por breves momentos saio dele é Scarlett nota alguma coisa. Então estou tentando um pouco mais a coisa de sinceridade com eles.

- Meu Deus quase acreditei ser verdade!

- Maninho, foi para isso que estudei Psicologia, ela envolve o emocional assim como o comportamento então só facilita para mim. Assim como a mamãe fez Medicina e o pai Advocacia. Já você no caso é um mentiroso de carteirinha.

- Obrigado, obrigado, muito obrigado meu querido público. - Falou meu irmão convencido.

- Ela está se apaixonando.

- Oque! - Todos falaram, ou melhor gritaram.

- Poque não disse isso antes? - Questionou meu pai.

- Não achei importante!

- Querido viva vai acabar se envolvendo emocionalmente não acha?

Todas pararam o que estavam fazendo e me olharam.

- Talvez mamãe, mais a minha vontade ou melhor desejo para ver suas expressões de medo e confiança, são maiores, e não se preocupem, vai demorar muito para isso acontecer comigo. Eu espero que nunca na verdade. - Sorri e eles assentiram então voltamos a comer.

Meu PsicoterapeutaOnde histórias criam vida. Descubra agora