O médico vem e me faz um monte de perguntas:
- Como você se sente Ana?
- Está enjoada? Com dor?
A única coisa que eu consigo falar
- Como estão os bebês? Percebi um silêncio muito estranho e todos desviavam o olhar, já estava sem entender nada.
- Alguém pode me explicar o que está acontecendo?
- Então Ana primeiramente que bom que está viva! Encontramos Maconha, Skank, LSD e Heroína no seu sangue, você terá que tomar um monte de remédios por conta dessa quantidade de drogas em seu organismo. Bom, tentamos de tudo mesmo, mas os bebês não resistiram e você teve um aborto e como você levou vários chutes na barriga seu corpo não conseguiu expelir os dois fetos então tivemos que fazer uma curetagem para tirar o que sobrou dos fetos no seu útero e com isso você antes estava com um útero saudável então era 100% de chances de engravidar, mas com as drogas em seu organismo e a curetagem que foi demorada você agora só tem 5% de chances de engravidar, sendo que como profissional eu digo que esse 5% é bem raro.
Eu não escutei mais nada que o médico falou eu só sabia chorar, chorar e chorar com a mão em minha barriga derrepente sinto uma pequena picada no braço quando eu olho o médico
- Desculpa Ana, mas você precisa se acalmar sua pressão está muito alta.
Depois disso a escuridão me acolhe e não vejo mais nada, acordo com um pouco de dor de cabeça vejo que o Juan está do meu lado, assim que ele vê que eu acordei chama o médico, ele pede que eu fique de repouso.*Um tempo depois*
Descobri em qual prisão está a Natasha e o Matheus, pesquisando sobre os presos que estão com eles vi o que eles tem em comum é que eles não gostam de maltratar crianças, então amanhã começarei a minha vingança com os dois já que hoje estou com Lara e Raphael brinco com eles e consigo esquecer um pouco da perda dos bebês e isso me conforta e ainda tem o Davi e a Nina que virão pra cá daqui a uns meses então preciso ficar boa logo.
Acordo e vejo que o dia está maravilhoso e vejo que hoje terei um pouco de paz em meu coração escolho um vestido longo florido e uma sapatilha rosé vou para o banheiro e faço minha higiene matinal e tomo um banho gelado, me arrumo faço uma trança escama de peixe e desço as escadas e o Juan me olha sem entender nada do por que estou arrumada aviso que irei ao presidio visitar a Natasha e o Matheus e dar o meu perdão a eles apesar de tudo pois eu preciso disso pra conseguir continuar minha vida.
- Ana eu irei junto com você!
- Não tem problema Juan!
Termino meu café da manhã e vamos para o carro, a viajem foi tranquila. Chegando no presídio o guarda acompanha a gente e aviso para ele.
- A visita é rápida não precisa tirar ela da cela não, eu ainda tenho outros compromissos.
- Ok!
Chego de frente para a cela da Natasha deve ter no mínimo umas 30 pessoas com ela vejo que ela me olha assustada, vou para frente da cela e faço meu pequeno show.
- Oi Natasha, precisava falar urgentemente com você, neste momento já estava chorando.
- Eu sei que você não sabia, mas eu te perdôo. Você não fez por mal.
- Do que você está falando Ana? Eu queria que você morresse isso sim!
- Seu problema era comigo, mas por que você matou meus bebês?
- Como assim Ana que bebês?
- Natasha eu tinha acabado de sair da consulta do meu pré-natal eu estava grávida de gêmeos estava com 4 meses e mês que vem eu iria saber o sexo deles, mas as drogas que você injetou em mim, fez eles entrarem em sofrimento e eu acabei abortando. Mas eu te perdôo de todo meu coração. Bom era só isso que eu queria dizer eu preciso ir pra casa pois eu ainda estou de recuperação e provavelmente não poderei ser mãe novamente.
- Tchau Natasha se cuida.
Saí de lá extremamente feliz, fui até o Juan e ele já estava todo preocupado.
- Você está bem? O que aconteceu?
- Não se preocupe eu estou bem. Vamos eu ainda tenho que visitar o Matheus!
- Você tem certeza disso Ana?
- Sim Juan, eu preciso dar o perdão a ele para meu coração ficar em paz!
- Tudo bem vamos!
Chegamos na delegacia e fui encaminhada até a cela em que o Matheus estava e mais uma vez comecei meu show.
- Oi Matheus, precisava falar urgentemente com você, neste momento já estava chorando.
- Eu sei que você não sabia, mas eu te perdôo. Você não fez por mal.
- Do que você está falando? Eu só queria que você sofresse um pouco!
- Seu problema era comigo, mas por que você matou meus bebês?
- Como assim que bebês?
- Matheus eu tinha acabado de sair da consulta do meu pré-natal eu estava grávida de gêmeos estava com 4 meses e mês que vem eu iria saber o sexo deles, mas as drogas que você injetou em mim, fez eles entrarem em sofrimento e eu acabei abortando. Mas eu te perdôo de todo meu coração. Bom era só isso que eu queria dizer eu preciso ir pra casa pois eu ainda estou de recuperação e provavelmente não poderei ser mãe novamente.
- Tchau Natasha se cuida.
Fui para casa com o Juan chegando em casa fui surpreendida com o Raphael a Ana, quando eu olho para o lado desabo a chorar Davi e Nina estavam lá em casa.
- O que vocês estão fazendo aqui?
- Ana o juiz te deu a guarda definitiva deles, agora você é a mãe deles.
A mãe do Juan falou comigo e eu só sabia chorar e agradecer a Deus que mesmo passando pelo sofrimento de perder meus bebês eu consegui realizar meu sonho de ser mãe.
Hoje completa três dias que eu visitei o Matheus e a Natasha, ligo no jornal e para minha surpresa o presídio estava lotado de repórter a família do Matheus e da Natasha estava lá e eles estavam noticiando que eles foram brutalmente estuprados e mortos e os presos alegaram que eles não poderiam viver pois mataram duas crianças ainda no ventre de sua mãe, graças a Deus eles não iram mais machucar ninguém, neste exato momento vejo que o Juan está me ligando.
- Ana!
- Oi Juan!
- Você fez alguma coisa para que eles serem mortos?
- Eu só fui lá dizer que perdoava eles por terem matado nossos filhos!
- Tudo bem Ana, eu teria feito o mesmo!
- Você está bem?
- Estou sim Juan, não se preocupe comigo.
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Um Conto de Fadas? ( Concluído)
RomanceAhhh se eu soubesse que contos de fadas não existem, que os felizes para sempre não são fáceis, eu teria sido mais inteligente e teria percebido que aqueles que diziam ser minha família, iriam fazer coisas cruéis comigo e que até hoje eu trago essas...