Capítulo 38

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Aquele silêncio é inserducedor

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Aquele silêncio é inserducedor. Cheio de perguntas e eu não estava afim de descobrir as respostas mas nada fica inacabado com Delia Baumann LeBlanc.

— Me diz a porra do motivo que eu estou aqui. — Pergunto entre dentes e ela ri.

— Igualzinho a sem noção da sua mãe...

— VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE FALAR SOBRE ELA. — Grito e ela se aproxima cruzando os braços.

— Olha só, é a cara dela. — Ela nega com a cabeça. — Só esses cabelos ai que são mais loiros e esses olhos azuis demais. Você é muito exagerada. — Ela fala com nojo e me seguro pra não dar um jeito de chutar a cara dela.

— Eu não vou falar sobre minha família com você. Você não tem o direito de saber de nada. — Falo mais uma vez e ela sorri com irônia. — Fala logo o que você quer.

— Tá bem. — Ela se levanta descansando as mãos em suas coxas. — É uma coisa muito simples, mas antes quero reforçar que nunca quis que houvesse procriações tão nojentas. — Ela cospe no chão a minha frente e a raiva continua me consumindo.

— Que merda você quer? Dinheiro? — Pergunto e ela ri. — Se for dinheiro que quer, eu dou para você me deixar em paz.

— Eu não preciso do seu dinheiro. — Da pra ver em seus olhos que é mentira, mas ela quer algo mais. Algo que com toda certeza irá me machucar. — Sabe o que eu disse a sua mãe se ela tivesse um filho com aquele homem? — Ela espera eu perguntar mas fico em silêncio. — Que eu acabaria com essa geração detestável. E eu andei até hoje cumprindo minha promessa.

O choro entala na garganta, eu estou conseguindo entender aonde ela quer chegar e eu não sei se vou aguentar. Mais uma vez.

— Eu não sei porque se esforça tanto, afinal, eu nem uso o sobrenome de solteira da minha mãe. Uso só o do meu pai e de minha família adotiva. Ninguém sabe quem são vocês mais. Desde que minha mãe morreu, vocês são apenas uma empresa quebrada. — Delia vem a passos largos até mim e segura meu rosto com força.

— Essa empresa só está quebrada porque a peste da sua mãe decidiu abandonar a vida de modelo para viver como uma pobretona viajante. — Ela fala com raiva, soltando meu rosto.

— Ela estava cansada de ser escravizada pela própria mãe e decidiu viver a vida fazendo o que amava com quem amava. — Falo a verdade e ela ri ironica.

— O amor. Ah o amor! — Ela ainda ri. — Não leva a nada a não ser para as ruínas. — Ela diz amarga.

— Você diz isso porque nunca foi amada. Por isso é assim. — Respondo e ela nega.

— Eu era amada por todos até sua mãe destruir a família, ficando grávida de um estrangeiro e trazendo você para a geração Baumann LeBlanc. 

— Pode enfiar esse sobrenome no cú, eu não o uso. Nunca fiz questão de usa-lo. — Respondo e ela fica brava. — Meu nome é Elle Crystal Harper Blanderfool. — Falo com orgulho. — Carrego o nome de duas famílias lindas, não de uma empresa de moda antiga.

𝐀𝐥𝐞́𝐦 𝐝𝐚𝐬 𝐎𝐧𝐝𝐚𝐬 - 𝐑𝐮𝐝𝐲 𝐏𝐚𝐧𝐤𝐨𝐰 Onde histórias criam vida. Descubra agora