Epílogo

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Hi gente!!! Bem de surpresinha para alegrar a noite aaaaaaa! Fiquei tão feliz pelo apoio de vocês hoje no meu aniversário que resolvi postar já o epílogo como uma forma de agradecimento pelo dia incrível que me deram AAAAA! Obrigada por tudo!

Enfim espero que gostem e que teorizem bastante viu, vou tentar responder todos os comentários hehehehe!

MNF sempre em nossos corações! E vamos de bater 45K aaaaaaa!

Boa leitura!


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Três anos depois:

Por Beatriz:

Meu celular tocou e pelo visor acesso consegui ler o nome de Manuel. Mais uma ligação sua. Recusei de imediato, arrastando o dedo para o ícone vermelho.

Não que eu não queira falar com ele agora, mas não posso deixar a surpresa ir por ralo abaixo por o alto índice de saudade que estou sentindo dele. Com certeza está preocupado, mandando mensagem para minha mãe ou para minhas amigas. Por sorte elas sabem da surpresa e vão me incobrir.

As vozes ao meu redor me fizeram cair na realidade novamente. A sala da bagagem do aeroporto estava relativamente cheia, as pessoas retiravam suas malas próximo da esteira e saiam pelo portão sendo engolidas pelo enorme corredor.

Aproveitei um espacinho e fui em busca de minhas malas rosa, por sorte elas eram chamativas demais para passarem despercebidas aos meus olhos.

Não demorou muito e eu já arrastava os dois objetos pelo chão liso do aeroporto, olhando por todos os lados para ver se não encontrava a feição de meu pai por entre as pessoas.

Atrasado. Minha mente concluiu assim que eu parei perto de uma cafeteria vazia para olhar minhas mensagens, me deparando com um "já estou chegando" enviado a cinco minutos atrás dele.

- Deseja alguma coisa, senhorita?- um rapaz perguntou arrancando toda minha atenção. Minha mente paralisou sem respostas. Não seria uma má ideia um cafezinho nessa espera...

- Um capuccino, por favor!- com um sorriso gentil o rapaz loiro foi atrás de meu pedido.

Arrastei a cadeira e me sentei na mesa que estava próxima, não durou nem um minuto sentada e meu celular voltou a apitar. Supondo que fosse Manuel, quase desliguei a chamada antes que meus olhos vissem que não era ele.

- Mãe?- meu tom questionador ressonou em minha cabeça ao atender a chamada.

- Oi, Bia! Já chegou aqui em Buenos Aires?- perguntou ela de primeira causando um sorriso aliviado em meu rosto. No mesmo instante o rapaz voltou com meu café e logo se retirou.

- Cheguei sim, mãe! Estou esperando o pai. 'Cê acredita que ele tá atrasado?- uma risadinha escapou dos lábios de minha mãe. Um ponto por ela estar rindo de algo que tenha haver com o papai.

- Inacreditável, ele é sempre tão pontual. Deve ter acontecido alguma coisa.- concordei mentalmente.- Se eu não estivesse do outro lado da cidade, te buscaria.

- Tudo bem, mãe! Esperar um pouco não vai me cansar.- tomei um gole de meu café.- Até porque, voltei quatro horas pelo fuso horário, suponho que estou na vantagem.- dei risada.

- Mas com certeza está cansada, né?- resmunguei assentindo e ela riu.- Manuel me ligou agora pouco, aliás.

Meu coração gelou... Ele está bem preocupado, tadinho.

- Está preocupado com você.

- E você disse o quê?

- Falei que não sabia o que estava acontecendo e que iria tentar falar com você!- respirei aliviada, misturando a colherzinha no líquido quente do meu café.- Você deveria ligar pra ele, dizer que está almoçando e que está ocupada. Se não, ele morrerá antes de você chegar lá no apartamento dele!- mamãe soltou uma gargalhada provavelmente rindo do sofrimento de Manuel em querer falar comigo.

Morando Em Uma Fraternidade- BinuelOnde histórias criam vida. Descubra agora