Trying to cope

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Oieeeee mais um capítulo pra vocês AAAAA! O último da maratona, quem já sente alta hein?

ALERTA DE CONTEÚDO SENSÍVEL!
Olha, quero informar que nesse capítulo tem um pesadelo da Bia bem pesado na minha opinião, então se vocês se sentirem mal, peço que não leiam, ok?

Votem e comentem para surtarmos nesse último capítulo de maratona! Detalhe, estamos prestes a bater 37K aaaaaaaaa, amoo!
Boa leitura!

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A noite aparentava estar bela para qualquer que a visse, entretanto Beatriz em seu leito se debatia assustada em meio ao sono pesado que lentamente a atormentava com um pesadelo.

"Tudo estava em uma completa escuridão, vozes em sussurros cantavam os ouvidos da garota abraçada ao seu corpo no chão gelado e completamente molhado. Num piscar de olhos, nuvens se formavam sob sua cabeça jorrando água; e barulhos altos e arrepiantes.

Tudo o que ela mais queria era recuperar a paz que se perdeu dentro de si mesma, mas era impossível tendo tanta tormenta ao seu redor.

— Você estragou tudo de novo. E até quando estragará?— as vozes de sua mente conversavam com ela, enquanto a garota tampava os ouvidos desesperadamente pedindo para que tudo parasse.

— Fútil.

— Egoísta.

— Insensível.

Seus erros e falhas eram contados ao dedo e as vozes continuavam a sussurrar enlouquecendo a mente confusa de Beatriz. Era torturante.

De repente seus olhos captaram uma luz distante e vibrante, parecia alguém a chamando. Ela não hesitou e correu até a luz com toda suas forças e sem olhar para trás, onde as vozes a perturbavam.

A luz oscilou e sumiu dando a um lugar fechado e abafado. Tudo voltou e da pior forma possível. A garota chorava como se cada gota de suas lágrimas representasse a dor torturante em sua mente.

Ao se debater nas paredes do pequeno cubículo, ela abriu uma porta. Correndo para fora notou que se encontrava num terraço aberto de um prédio, o vento cortava ao redor bagunçando seus cabelos, enquanto seu corpo tremia de pavor e frio. 

Um barulho ruidoso a fez olhar pra trás, onde uma cópia de si mesma fechava a porta de onde ela havia saído. Bia passou a caminhar para trás vendo seu próprio reflexo a cercar, chegando bem na beirada do precipício.

— Você está fazendo muita merda, Beatriz. Será que é difícil de entender que isso está nos destruindo?— a sua cópia falou com os olhos fervorosos.

A palavra "destruindo" ressoava por seus ouvidos, arrepiando todo seu corpo ao mesmo que o vento a aterrorizava, se sentia fraca e sem forças e a cada lufada de vento seu corpo parecia se desestabilizar.

Ela não queria cair, mas suas próprias forças estavam dispostas a forjar sua própria derrota. A luta consigo mesma estava sendo grande e a garota perdia todas suas forças, com aqueles sussurros ao pé do ouvido.

E então seu corpo despencou, tudo terminou e ela se viu caindo no próprio precipício."

— Bia?— no mesmo instante a garota ofegante em sua cama, abriu os olhos como se sua vida dependesse disso. 

Na realidade dependia muito, já que seu cérebro detectou indícios de mal funcionamento físico e tentou acordá-la de qualquer jeito.

Pânico. A garota estava tão desesperada e temerosa que o quarto escuro estava a apavorando, mas por sorte sua mãe estava ao seu lado um tanto preocupada com a filha.

Morando Em Uma Fraternidade- BinuelOnde histórias criam vida. Descubra agora