Presos a um acordo, Harry e Lucy se vêem em uma situação que nunca imaginaram, um casamento. Mesmo com todas as desavenças eles tentam se manter firme pela família.
Em um casamento arranjado, um deles acaba se apaixonando, e promessas começam a ser...
Minha mãe sempre dizia que todo tipo de arte é uma forma de expressão. E eu amava me expressar, de todos os jeitos e formas possíveis, pintando, dançando, desenhando, cantando. Fui uma criança bem animada e ativa, só parava de brincar, quando já estava muito cansada, amava correr e vivia com os joelhos ralados. Quando meus tios iam nos visitar eu nunca estava por perto, e sempre que eles perguntavam, minha mãe sempre dava a mesma resposta. “vocês sabem, está por aí pela casa, ou com os joelhos sangrando, ou cheia de tinta”. Ela sempre sorria ao terminar essa frase.
Quando cheguei na adolescência, os desenhos e as tintas ficaram meio de lado, e eu preenchi esse espaço com a escrita, escrevia lindos versos de musicas e amava inventar histórias, totalmente fora do comum e da nossa realidade, amava os clichês, e os romances eram o meu género referido.
Mamãe encarava a minha escrita como um dom, ela amava quando eu lia minhas histórias, e adorava quando escrevia sobre os romances, ela disse que eu merecia algo assim, um bom romance com alguém que eu realmente amasse, era o sonho dela que eu me casasse por amor, não para ter uma vida diferente, não por dinheiro, não para agradar os outros, e sim por amor, e apenas amor.
E eu continuei escrevendo, era a minha melhor forma de expressão, e a que eu mais amava. Até que um dia, não foi mais.
Foi pouco antes de eu completar os meus 18 anos, era meu último ano no colégio, eu estava na escola quando recebi a notícia, ela estava dirigindo do mercado de volta para casa, um otário bêbado decidiu tirar a própria vida e aquele acidente a levou junto. Quando cheguei ao hospital ela já não respirava mais, aquele foi o pior ano da minha vida.
Depois de tudo o que aconteceu e de tudo o que eu passei, tive que ir morar na casa do meu pai, eu sempre o via no final do mês e passava um tempo com ele e seus filhos, mas nunca quis morar com ele, eu o amava, mas ele não era a minha mãe.
Ele morava com a minha madrasta Anna, seu filho mais velho Alex, e as gêmeas Astrid e Annaju, todos com A, era uma piada para mim, e tinha eu, a primeira filha, Lucy, com L, o que também era engraçado já que minha mãe se chamava Lauren.
Na casa todos tinham que seguir algumas regras bem chatinhas, mas eu não podia opinar, afinal eu moraria com eles por um tempo, até conseguir um emprego e me estabelecer financeiramente. Foi isso que eu pensei na época, e eu estava completamente errada.
Depois que mamãe se foi eu não consegui escrever como antes, eu até tentei por um tempo, mas já não era a mesma coisa. Meu sonho era fazer faculdade de literatura, minha mãe achava incrível, mas papai não aceitou muito bem, e eu não conseguiria pagar uma universidade sozinha e me manter, mesmo com uma bolsa.
Então meu pai me propôs um acordo, lembro bem da noite em que ele me chamou para conversar sobre, e me ajudar a decidir o que seria melhor para mim.
“Você pode fazer a faculdade que quiser, no lugar que desejar, com tudo pago, mas assim que terminar o curso terá de se casar, com alguém que eu apoio”
Eu aceitei, é óbvio, no início achei extremamente estranho, afinal porque ele iria querer que eu me casasse assim que concluísse a universidade? Pensei que ele não queria um fardo como eu para bancar, e até o entendi, afinal ele já tinha uma família, e não fiquei tão mal assim, poderia conhecer alguém depois da faculdade ou até mesmo durante o curso, mas eu estava enganada mais uma vez.
Mas só fui entender tudo, quando voltei da Universidade da Califórnia para a Inglaterra, papai não queria que eu me casasse com alguém que ele apoiasse, ele já tinha esse alguém, ele não queria que conhecesse alguém de que eu realmente gostasse para casar, seria um casamento arranjado. E você deve estar se perguntando o porquê de tudo isso, e eu lhe digo, juntar ações, o que significa, mais dinheiro, a única vontade que minha mãe desejava eu não poderia cumprir.
Eu me casaria com alguém que eu não amava, para juntar duas empresas, a de meu pai, Turner Entertainment, e a do pai de meu futuro marido, a Styles Company. Vou me casar com o único filho de Desmond Styles, o pior é que eu já o conhecia, meu pai sempre pagou os meus estudos então eu estudava em uma escola particular, e foi lá que eu o conheci, ele me infernizou durante a adolescência, o que me chamava de esquisita, era impossivel esquecer aqueles olhos verdes, e era com ele que eu teria de passar o resto da minha vida, seu nome é Harry Styles.
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oioioi voltei com uma história nova saindo do forno pra vocês, essa eu realmente pretendo continuar, espero que gostem, logo vem o primeiro cap, não se esqueçam de votar e comentar o que achou, isso é muito importante para mim.
