Baleias arco-íris voam sob os cones de sol pelas suculentas folhas gigantescas no topo de colunas de madeiras ancestrais ornamentadas por ninfas. Em busca de seus filhos, elas voavam.
A montanha era mais velha que as ninfas, e desde o princípio esteve nas fronteiras do bosque Lawaiq com seus plúmbeos braços ásperos irregulares, a cabeleira branca, macia e congelada, a base em neblinas sussurrantes de histórias sem finais.
As baleias tentaram avançar em seu voo com os lobos invisíveis. O vento atravessou a montanha em uivos de gratidão, mas as baleias não foram permitidas, e o perfume de terra e mato, antes agradável, incomodou como ferro.
Suas lágrimas salgadas levitavam em gotas à sua volta, e o arco-íris fugiu de suas nadadeiras.
Mas a mais velha e sábia, falou com a montanha na língua da primavera. "Estou tão sozinha" ela sussurrara alto como montanha, grave e portentosa.
Com sorrisos grandes, as baleias avançaram em busca de seus filhos, enquanto seu antigo líder ficava para trás, com um filho inesperado para cuidar.
"O generoso prosperará, quem dá alívio aos outros, alívio receberá" Provérbios 11: 25
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Fragmentos de Ecos Esquecidos
KurzgeschichtenColetânea de cenas e contos de fantasia, ficção científica, horror e outras quase-realidades que recebi a graça de conhecer.