Capítulo 17

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(Caso vocês não entendam o começo do cap, e apenas o lado do Bailey contando oq aconteceu, mas vejam até o final pq tem continuação.)

𝐁𝐚𝐢𝐥𝐞𝐲 𝐌𝐚𝐲:

Depois que eu sai de casa eu fui diretamente para a boca. Fiquei a manhã toda resolvendo várias coisas sobre as cargas de armas, as encomendas, e as vendas das drogas.

Deu 13:00 da tarde e eu voltei para a minha casa para comer. Chegando lá encontrei a morena na cozinha e tive um pequeno diálogo com a morena e depois subo para tomar um banho.

Desço e a mesma me esperava sentada na mesa. Ela começa a vim com um papo de ir na casa da Joalin, mas eu não gosto nada e claro digo que não e a mesma se retira da mesa subindo puta da vida. Tento chamar a mesma mas ela me ignora por completo. Até pensei em ir falar para a mesma ir ver a Joalin mas prefiro não dizer nada.

(...)

Eram mais ou menos 18:56 quando o Noah entra na minha sala e diz.

Noah: — Tenho que te contar uma coisa. – ele diz.

Bailey: — Pode falar mano. – digo ainda olhando para a papelada na minha frente.

Noah: — A Shivani saiu sem a sua permissão para a Joalin desde às 14:00 da tarde. – ele diz e eu logo me levanto da minha mesa.

Bailey: — Como assim? Por que você não a impediu? – pergunto já indo em direção a porta.

Noah: — Ela me pediu para mim acobertar ela e... [ ele diz tudo até do bagulho da entrada ] – ele acaba de me explicar.

Bailey: — Vocês dois estão fudidos na minha mão, só pra deixar bem claro! – falo puto da vida e saio de lá batendo a porta com toda a força.

Saio de lá e pego o meu carro descendo o morro com toda a rapidez do mundo, como eu sabia onde era o condomínio eu vou direto pra lá e quando chego a mesma está em frente a entrada do condomínio.

Aconteceu o que vocês já sabem...

Depois que eu sai do quarto da mesma ela trancou a porta e dava para mim escutar o seu choro mesmo estando do outro lado da porta.

QUE MERDA EU FIZ?

Me escoro na porta e fico sem acreditar ainda no que eu tinha acabado de fazer. Eu a xinguei de puta e ainda dei um tapa na cara da mesma, como eu pude fazer isso com ela?

Com certeza amanhã ela não vai querer mais olhar na minha cara, eu sou um merda!

Por mais que eu não queira admitir a nossa noite significou muito para mim, e ela não foi só mais uma "puta" que nem ela disse e que nem eu disse. Ela foi a única que me fez sentir algo que eu nunca havia sentido antes. Esse sentimento que está crescendo dentro de mim está me fazendo ficar mais confuso ainda.

Entro no meu quarto e vou tomar um banho.

(...)

Saio do banho ainda pensando em tudo que eu fiz e me culpando. Me deito em minha cama mas não consigo dormir, ou se quer tirar ela do meu pensamento.

Eu quero cuidar dela, quero me desculpar e dormir junto com ela por uma noite inteira para ela poder se sentir segura, mas com certeza ela não vai me perdoar tão cedo. Mas eu também tenho que aceitar pois eu que fui o errado de ter feito aquilo com ela.

Se passa mais ou menos umas 3 horas depois da minha discussão com Bárbara e eu fiquei com uma fome danada então eu resolvo descer e ir para a cozinha ver o que tinha para comer e quem sabe levar algo para ela comer também pois ela deve estar morrendo de fome.

𝐒𝐡𝐢𝐯𝐚𝐧𝐢 𝐏𝐚𝐥𝐢𝐰𝐚𝐥:

Desço calmamente é consigo pegar o gelo e tomar um remédio para minha dor de cabeça. Voltei para o quarto e me deitei novamente.

Só de pensar que ele me me acha uma puta eu me sinto ainda mais mal e usada por ele, eu nunca pensei que seria chamada e me sentiria uma puta.

Comecei a chorar novamente e voltei a ficar na mesma posição de antes. Me cobri por inteira chorando baixo, queria conseguir ser mais forte e não ficar tão abalada com essas coisas mas eu não consigo!

Passou mais ou menos 1 hora desde que eu desci e eu logo escuto a porta sendo aberta, provavelmente era ele.

𝐁𝐚𝐢𝐥𝐞𝐲 𝐌𝐚𝐲:

Saio do meu quarto e desço as escadas indo diretamente para a cozinha. Chegando lá eu procuro algo para comer e do nada me deu uma vontade de tomar/comer sopa.

Pego os ingredientes para fazer a sopa de ervilha e logo começo a preparar. Depois de uns 40 minutos a sopa fica pronta e eu faço um suco de maracujá para tomar junto.

Tomo minha sopa e enquanto eu a tomava eu ficava olhando para a panela de sopa e pensando seriamente se eu levaria para ela ou não...

Depois de muito pensar eu resolvo levar um prato de sopa para ela e um copo de suco. Coloco tudo em cima de uma bandeja, que com muito custo eu consegui achar no armário.

Depois de arrumar tudo em cima da bandeja eu respiro fundo antes de começar a subir as escadas. Chego na porta de seu quarto e penso em bater, mas como eu sabia que a mesma não iria abrir a porta eu resolvo entrar com toda a calma do mundo.

Coloco a bandeja em cima da cômoda que havia no quarto e fico olhando a mesma que estava encolhidinha e chorando baixinho coberta por seu lençol creme.

Me aproximo da mesma e me agacho ficando de frente para ela que fecha os olhos quando me vê deixando as lágrimas que havia acumuladas em seus olhos que se encontravam marejados.

Bailey: — Morena. – digo e a mesma chora ainda mais.

Shivani: — Não me chama de morena! – ela diz ainda sem abrir seus olhos.

Bailey: — A gente precisa conversar. – falo baixo.

Shivani: — O que a gente tinha pra conversar nós dois já conversamos mais cedo. – ela diz seca e eu tento tocar em seu rosto mas a mesma afasta seu rosto do meu toque. — Não me toca! – ela diz baixo e se virando para o outro lado.

Solto um suspiro por não ter conseguido conversar com a mesma, como eu já imaginava. Me levanto e olho para a mesma que continuava chorando baixo.

Bailey: — Pelo menos come a sopa, amanhã se você quiser a gente tenta conversar. – digo e saio de seu quarto, meio triste confesso mas amanhã eu tento conversar com ela.

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Notas finais:

Último de hoje 🙌🏽😍

Fé no pai que eu volto ser a ativa aqui

𝖵𝖾𝗇𝖽𝗂𝖽𝖺 𝖺𝗈 𝖽𝗈𝗇𝗈 𝖽𝗈 𝗆𝗈𝗋𝗋𝗈|𝐒𝐡𝐢𝐯𝐥𝐞𝐲 Onde histórias criam vida. Descubra agora