Lembrando que todas as músicas da banda A5 são criadas especialmente para a história, ou seja, são todas fictícias! <3
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MAGGIE BRYER
-Eu posso te levar.
-Não é longe daqui, eu preciso esticar as pernas.
-Posso pegar uma bebida com você.
-Pode, mas isso atrairia a atenção e não acho que você precise de fotógrafos na sua sombra enquanto toma cerveja.
-Okay, seu argumento é bom.
-Obrigada, estou me sentindo muito inteligente agora. - Sorrio com diversão e levanto o braço para colocar uma mecha rebelde de seu cabelo atrás da orelha - Eu adoro o seu cabelo assim. Tem todo um charme.
-Se eu ficar careca vai parar de me elogiar? - Sorri com zombaria, seus braços rodeando a minha cintura nos mantendo próximos.
-Você seria um careca muito gato e nós dois sabemos que seu ego inabalável não se romperia por fios a menos na cabeça.
-Eu te amo, Maggie. - Ethan deposita um beijo demorado em minha testa e não consigo contar o sorriso bobo em meus lábios. Para um homem que disse não estar pronto para qualquer relacionamento, ele me trata como sua namorada.
-Eu também te amo Eth. - Estico-me um pouco para dar-lhe um beijo rápido nos lábios - Mas preciso encontrar minha mãe e por mais que ficar abraçada aqui com você seja tentador, eu tenho que ir.
-Me mande uma mensagem quando chegar.
-Sim, senhor.
Sorrio para ele como a boba apaixonada que sou e termino meu caminho pelas escadarias da Fiveland. Foi uma surpresa muito boa quando Eth me acompanhou até a porta e me puxou para um beijo, esquecendo que estamos do lado de fora e que qualquer paparazzo poderia nos ver e tirar algumas fotos. Não acho que ele gostaria desse tipo de pressão, embora eu saiba que quando tivermos um relacionamento de fato a exposição será inevitável.
-Boa noite Ben. - Me despeço do chefe de segurança e da equipe na entrada. Abby entrou na casa pouco antes de eu sair e estava pronta para ditar compromissos para toda a banda. Seus olhos orientais e os scarpins que sempre usa a deixam muito intimidante para que eu tente uma melhor aproximação.
Saio para a calçada e coloco meus fones de ouvido, são poucos quarteirões até o bar e não está tarde o suficiente para que eu me preocupe. Aproveitando a oportunidade seleciono Feelings no último álbum da banda e deixo a música invadir minha mente.Nunca contei à eles que - secretamente - minha música favorita foi a mais melódica do álbum, aquela que o grande público não deu muita atenção, mas conseguiu penetrar minha alma quando comecei a desenvolver meus sentimentos por Eth e não sabia o que fazer.
Claro, as pessoas estavam mais interessadas nas músicas que eram uma mensagem clara sobre a traição de Kelly Andersen e a devastação que Jake ficou. Eles estavam quase noivos na época e foi um escândalo bem grande. A mídia ficou louca.
Pela seleção de músicas, Feelings parecia perdida em meio a toda tristeza causada pelo rompimento dos dois famosos, mas a letra é tão profunda e consegue encaixar nas mais diversas situações que a vida nos apresenta. Eu não sei como Jake conseguiu escrever algo tão magnífico, mas ele conseguiu expressar tudo.
É uma pena que o jogo começou
Mas não tenho coragem para te dizer o que eu sinto
Qual é a porra do meu problema?
Eu não deveria estar pensando em você, isso é um grande desastre
Não posso esperar para sempre, preciso agir
Você quebrará meu coração se entregá-lo à você, baby?
Não posso sentir isso, me sinto tão perdido
Meu coração foi quebrado uma vez, baby
Faça isso de novo
É uma pena que o jogo começou
E você seja uma nova esperança
Qual é a porra do meu problema?
Você não deveria estar na minha cabeça
Não deveria estar sob a minha pele
Eu não deveria sentir o que sinto por você
Eu não entendo qual a porra do meu problema
Me ajude a descobrir, baby
A voz de Jake é como um hipnótico capaz de prender qualquer um a voz quando ele começa a cantar. A junção dos instrumentos e dos rapazes como vocais só torna tudo uma batalha perdida para quem tentar resistir. Consigo focar nas batidas da bateria, imaginando Eth - sexy como o pecado - tocando seu tão amado instrumento. Sempre que ele se senta no banco e segura as baterias sua mente voa para um mundo longe e isso de algum modo me fascina.
Inconscientemente eu já estava fazendo uma pequena dança por meu percurso quando senti algo duro ser pressionado contra minhas costas. Sem entender direito o que estava acontecendo, retirei um dos meus fones e me virei para encontrar Phoebe Matthews me olhando com raiva mal contida. Abaixo meu olhar para sua mão e tudo o que consigo focar é o metal prata e reluzente de um revolver pressionado contra o meu estômago.
Claro que nunca nos encontramos antes, mas quando um rosto está estampado por toda a internet como o dela está, podemos pular as formalidades e apresentações.
-Por que não damos um passeio, Maggie?
-C-como sabe o meu n-nome? - Olho em volta na rua em que estamos, há alguns carros estacionados na rua, mas sempre uma única alma viva para que eu possa pedir socorro.
-Eu sei muito sobre o meu irmãozinho e ver vocês dois se beijando daquele jeito só reforçou minhas informações.
Sua expressão é bem psicótica e suas pupilas estão tão dilatadas que não dúvidas de que Phoebe usou alguma coisa. Ela também está com um forte cheiro de álcool.
-Ai meu Deus! - O pânico começa a se misturar com o choque quando a loira pressiona o cano da arma com mais força em minha barriga - Por favor, me deixe ir.
-Vamos dar uma volta! - Ela me vira empurrando meu ombro e pressiona o revolver em minhas costas, continuamos a seguir a rua na direção de um carro antigo e escuro parado perto da calçada.
-O que você vai fazer comigo? - Minha voz sai trêmula e fraca mesmo para meus próprios ouvidos. Estou uma enorme vontade de chorar, mas o medo não permite que uma única lágrima escape dos meus olhos. Isso não pode estar acontecendo. Oh meu Deus.
-Calada! Se seu namoradinho colaborar, você pode continuar viva.
-Phoebe, por favor me deixe ir. Eu não sou ninguém. - Paramos ao lado do carro e meu desespero só aumenta, consigo ver um homem careca no banco do motorista, ele parece ser do tipo que faz coisas más com as pessoas. Eu não quero morrer - Por favor, me deixe ir.
-Só depois que aquele filho da puta me pagar! - Phoebe me empurra para dentro do automóvel e entra no banco da frente como passageira. Tento desesperadamente encontrar a maçaneta, mas para meu terror não há nada no lugar em que deveria haver uma maldita maçaneta e minha sequestradora começa a mexer a arma na minha direção - Se tentar alguma coisa, eu vou explodir a sua cabeça!
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O Baterista - A5 livro 2
RomanceEssa história é de minha autoria, ou seja, DIREITOS AUTORAIS. É sempre bom lembrar que plágio é CRIME! Todos gostamos daquele famoso clichê: Amor ou Amizade. Quem sabe agora não teremos finalmente uma passagem por Vegas? Tudo é possível, baby! Maggi...