Capítulo 07

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Drake's Point Of View


— Um mês cara, é oque te dou, para estar de quatro pela Maya — Breno diz enquanto me arrumo e acabo que rindo de canto ao encarar ele pelo espelho do meu quarto.

— Quem se apaixona rápido aqui não sou eu — digo e ele revira os olhos — e desde quando namora aquela garota? Se me lembro bem á um tempo atrás estava enrolando sua vizinha.

Digo e logo ele fica sério, e eu dou risada. Sei como ele detesta que toquem no assunto da vadia da vizinha dele, que tem três filhos e é casada com o açougueiro.

— Isso era antes — ele diz sério e eu continuo rindo — e não deveria zombar dessa porra, pois sua merda era pior.

Ignoro antes que o assunto comece e ele se levanta me encarando e eu termino de ajeitar a merda do blazer.

— Falando nisso, viu que ela está grávida? — e o filho da puta diz escorando na porta e eu o encaro, pelo espelho — E eu que pensava que a Cassandra era inteligente.

— E ela é — digo sério — engravidou de um bancário, e agora é casada com ele.

Digo e ele ri, e eu pego minhas chaves e meu celular lendo o nome da Maya na tela, perguntando se eu estava chegando, e vejo que já são oito e doze da noite. Porra!

— Coitada da Maya, está vindo para um lago de crocodilos e mal sabe disso — ele bebe sua bebida e eu enfio o celular no bolso.

— Avise meu pai que chegarei atrasado — digo sério e ele revira os olhos.

— Sabe que ele já está lá embaixo, e eu já estou indo ficar com a minha mina — ele diz e eu ignoro.

Saio do quarto e desço a escada, já percebendo que a movimentação ali estava agitada, vejo minha madrasta e ela sorri pra mim e eu ignoro, saindo da casa do meu pai. E não demoro a entrar no carro e dar partida para a casa da morena, que com certeza já estava inquieta.

Me atraso mais alguns minutos e logo estaciono enfrente sua casa e sorrio ao ve-lá parada enfrente a calçada com os braços cruzados e um bico emburrado.

— Sabe há quanto tempo estou aqui? — retruca e sorrio de canto.

— Entra no carro — digo e ela revira os olhos, dando a volta para entrar no meu carro.

Dou uma checada em seu corpo e molho meus lábios sorrindo sacana, Maya tem uma bunda redonda que com certeza é boa para apertar, seus peitos nesse decote comprovam oque eu já imaginava, na medida exata para caber em minhas mãos, fartos, mas não tão grandes.

Ela fecha a porta do meu carro e eu o ligo, saindo em alta velocidade, sentindo o perfume da morena passear por todo o meu carro. Ela mexe nos cachos de seu cabelo e eu sorrio de canto ao notar que ela caprichou essa noite.

— Eles sabem que eu estou indo com você? — ela pergunta e eu a olho e apenas concordo.

— Eai, disse ao seus pais que seu namorado está te levando para um jantar em família? — pergunto movimentando os ombros, me escorando melhor no banco do meu carro.

— Sim, esse jantar tem que me ajudar em algo também — ela responde e eu sorrio concordando — vai me dizer por que precisa que eu te acompanhe como namorada?

— Temos um acordo — digo e ela assente.

— Eu sei, mas não me disse qual é a sua razão pra querer isso também — ela diz e eu a olho — fiquei me perguntando isso, e quero saber — ela diz e eu franzo o cenho — é gay?

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