Capítulo 25

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Drake's Point Of View

Maya estava sobre meu peito, suada e cansada assim como eu, beijei seus lábios com desejo de continuar nisso, não queria parar por agora, apertei sua cintura sobre mim a fazendo arfar entre meus lábios, e sorri de canto notando que ela estava cansada demais pra continuar os movimentos, a virei na cama, ficando por cima dela, tomando o controle mais uma vez, descendo os beijos pelo seu queixo e seu pescoço, sentindo suas unhas em minha nuca.

— Não faz isso — peço meio rouco com a boca próxima a sua orelha e ela sorri sabendo que é um dos meus pontos fracos, suas arranhadinhas carinhosas.

E ela continuou fazendo enquanto eu me movimentava sobre ela, beijando seus lábios, sentindo todo aquele prazer, aumentando as estocadas ouvindo ela gemer entre meus lábios.

[...]

Passei a mão sobre meu topete molhado e sorri de canto ao ver Maya usando uma das minhas camisas enquanto penteava seu cabelo longo e molhado, ela me olhou pelo espelho e sorri de canto novamente, me aproximando dela, a abraçando por trás, beijando seu pescoço.

— Podemos pedir algo pra comer — digo e ela sorri deixando o pente sobre minha mesa.

— São quase cinco da manhã — ela diz negando, se virando e apoiando sua mão sobre meu peito — tem algo na geladeira lá embaixo? Posso tentar fazer algo pra gente comer.

— Acho que tem alguma coisa, vamos lá da uma olhada — digo segurando sua mão e ela assente.

Passo meu braço pelo seu ombro enquanto descemos a escada e sorrio de canto quando vejo ela bocejar, cansada e com sono.

— Seus pais sabem que veio? — pergunto a soltando e ela assente indo comigo pra cozinha.

— Quase não permitiram — ela ri — mas sabem sim.

— Seu pai não deve ficar numa boa comigo depois disso — digo sentando no banco da bancada da cozinha.

— Ele sabe que gosto de você, e que gosta de mim também — ela diz sorrindo e eu sorrio disso.

— Sabe é? — brinco.

— Ele está errado?

— Não, está certíssimo — digo mexendo no cabelo e ela rola os olhos enquanto ri e a vejo mexer nos armários.

Vejo quando ela pega um dos sacos de macarrão e sorrio sabendo que ela vai preparar e encaro meu relógio, o dia já estava amanhecendo.

Maya fez o macarrão com imaginei, e me fez cortar a muçarela em cubinhos, onde jogamos sobre o macarrão já temperado, e o cheiro estava ótimo, confesso que salivei.

— Então você mora aqui — ela diz se sentando no sofá comigo, com seu prato de macarrão no colo.

— É temporário — digo dando a primeira garfada no macarrão.

— Sua madrasta me disse uma coisa — ela diz e franzo o cenho, notando ela meio que tensa — que daqui alguns dias você não vai estar mais em Nova Jersey.

— Eu te disse, quando te conheci — molho meus lábios e ela fica mais tensa ainda, mas vejo que ela tenta disfarçar — preciso voltar para o batalhão, mas posso voar pra Nova Jersey de dois em dois finais de semana.

— Isso não vai ser excelente — ela diz mordendo o lábio enquanto me olha — mas tudo bem, já é um começo.

— Se viesse pra cá, seria mais fácil, eu poderia dormir quase sempre em casa, e voltar pela manhã para o batalhão — digo sorrindo de canto e ela me olha — e até passar uns dias da semana em casa, não preciso estar lá 24h do meu dia.

— Está me convidando para me mudar para Washington? — ela ri — Meus pais nunca permitiriam isso.

— Já tem dezoito anos — digo terminando de comer e ela deixa o seu prato na mesa ao lado e me olha novamente — poderia terminar a faculdade aqui.

— Drake, isso é loucura — ela diz, mas sei que está pensando nisso, pelo seu olhar.

— Sabe como as coisas funcionavam antigamente, não sabe?

— Quais coisas? — ela pergunta e me aproximo dela.

— Os relacionamentos — digo e ela franze o cenho.

— O cara cortejava a garota que ele queria, sem toca-lá — digo acariciando sua coxa nua sobre o sofá e ela sorri — sem beija-lá, e até mesmo sem a conhecer direito.

— E oque tem? — ela pergunta sorrindo.

— Que eu te toquei — sorrio malicioso — que te beijei, que te conheci, e até mesmo já te tive pra mim — digo e ela sorri lerda e isso me deixa mais apaixonado ainda — e que tive tudo aquilo que aqueles caras não podiam ter.

— Uhum — ela ri.

— E que não seria uma loucura eu te fazer minha noiva, você mudar para Washington, continuar sua faculdade e até mesmo fazer novos planos, Washington é uma cidade grande, com um futuro brilhante, não seria loucura morena, até por que sou um cara que está completamente apaixonado por você.

— Drake — ela diz meio que surpresa e sorri e nega em seguida, molha os lábios e finalmente me olha nos olhos novamente — nos conhecemos há apenas um mês.

— Sei disso.

— E quer noivar? É sério ou está brincando? — ela ri e eu molho meus lábios ainda sério e ela desfaz o riso — Meu Deus, é mesmo sério.

— Não brincaria com essas coisas — digo e ela coloca a mão sobre a boca e eu me aproximo dela — pensa sobre isso, ok?

— Confia em mim o bastante pra me fazer sua noiva? Não tem medo de, dar errado e nos machucarmos? Se algo desse errado eu teria que voltar para Nova Jersey, seria horrível pra mim.

— A única coisa que poderia dar errado, era um de nós desistirmos, e eu sei que eu não faria isso — digo e ela me olha nos olhos.

— Oque garante que daqui alguns meses não pode aparecer uma garota melhor que eu? Que pode te encantar? E te fazer fraquejar, ou até mesmo me deixar.

— Poxa babe — digo segurando seu queixo — já se olhou no espelho? Não encontraria uma garota melhor que você nem se eu quisesse — digo e ela ri rolando os olhos — eu não te trairia, muito menos te trocaria. Nós dois sabemos bem como é essa dor, eu não te faria sentir isso.

— Drake — ela sussurra.

— Seja minha noiva babe? Que eu te prometo que daqui um tempo, eu te faço minha mulher.

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