Drake's Point Of View
Maya estava sobre meu peito, suada e cansada assim como eu, beijei seus lábios com desejo de continuar nisso, não queria parar por agora, apertei sua cintura sobre mim a fazendo arfar entre meus lábios, e sorri de canto notando que ela estava cansada demais pra continuar os movimentos, a virei na cama, ficando por cima dela, tomando o controle mais uma vez, descendo os beijos pelo seu queixo e seu pescoço, sentindo suas unhas em minha nuca.
— Não faz isso — peço meio rouco com a boca próxima a sua orelha e ela sorri sabendo que é um dos meus pontos fracos, suas arranhadinhas carinhosas.
E ela continuou fazendo enquanto eu me movimentava sobre ela, beijando seus lábios, sentindo todo aquele prazer, aumentando as estocadas ouvindo ela gemer entre meus lábios.
[...]
Passei a mão sobre meu topete molhado e sorri de canto ao ver Maya usando uma das minhas camisas enquanto penteava seu cabelo longo e molhado, ela me olhou pelo espelho e sorri de canto novamente, me aproximando dela, a abraçando por trás, beijando seu pescoço.
— Podemos pedir algo pra comer — digo e ela sorri deixando o pente sobre minha mesa.
— São quase cinco da manhã — ela diz negando, se virando e apoiando sua mão sobre meu peito — tem algo na geladeira lá embaixo? Posso tentar fazer algo pra gente comer.
— Acho que tem alguma coisa, vamos lá da uma olhada — digo segurando sua mão e ela assente.
Passo meu braço pelo seu ombro enquanto descemos a escada e sorrio de canto quando vejo ela bocejar, cansada e com sono.
— Seus pais sabem que veio? — pergunto a soltando e ela assente indo comigo pra cozinha.
— Quase não permitiram — ela ri — mas sabem sim.
— Seu pai não deve ficar numa boa comigo depois disso — digo sentando no banco da bancada da cozinha.
— Ele sabe que gosto de você, e que gosta de mim também — ela diz sorrindo e eu sorrio disso.
— Sabe é? — brinco.
— Ele está errado?
— Não, está certíssimo — digo mexendo no cabelo e ela rola os olhos enquanto ri e a vejo mexer nos armários.
Vejo quando ela pega um dos sacos de macarrão e sorrio sabendo que ela vai preparar e encaro meu relógio, o dia já estava amanhecendo.
Maya fez o macarrão com imaginei, e me fez cortar a muçarela em cubinhos, onde jogamos sobre o macarrão já temperado, e o cheiro estava ótimo, confesso que salivei.
— Então você mora aqui — ela diz se sentando no sofá comigo, com seu prato de macarrão no colo.
— É temporário — digo dando a primeira garfada no macarrão.
— Sua madrasta me disse uma coisa — ela diz e franzo o cenho, notando ela meio que tensa — que daqui alguns dias você não vai estar mais em Nova Jersey.
— Eu te disse, quando te conheci — molho meus lábios e ela fica mais tensa ainda, mas vejo que ela tenta disfarçar — preciso voltar para o batalhão, mas posso voar pra Nova Jersey de dois em dois finais de semana.
— Isso não vai ser excelente — ela diz mordendo o lábio enquanto me olha — mas tudo bem, já é um começo.
— Se viesse pra cá, seria mais fácil, eu poderia dormir quase sempre em casa, e voltar pela manhã para o batalhão — digo sorrindo de canto e ela me olha — e até passar uns dias da semana em casa, não preciso estar lá 24h do meu dia.
— Está me convidando para me mudar para Washington? — ela ri — Meus pais nunca permitiriam isso.
— Já tem dezoito anos — digo terminando de comer e ela deixa o seu prato na mesa ao lado e me olha novamente — poderia terminar a faculdade aqui.
— Drake, isso é loucura — ela diz, mas sei que está pensando nisso, pelo seu olhar.
— Sabe como as coisas funcionavam antigamente, não sabe?
— Quais coisas? — ela pergunta e me aproximo dela.
— Os relacionamentos — digo e ela franze o cenho.
— O cara cortejava a garota que ele queria, sem toca-lá — digo acariciando sua coxa nua sobre o sofá e ela sorri — sem beija-lá, e até mesmo sem a conhecer direito.
— E oque tem? — ela pergunta sorrindo.
— Que eu te toquei — sorrio malicioso — que te beijei, que te conheci, e até mesmo já te tive pra mim — digo e ela sorri lerda e isso me deixa mais apaixonado ainda — e que tive tudo aquilo que aqueles caras não podiam ter.
— Uhum — ela ri.
— E que não seria uma loucura eu te fazer minha noiva, você mudar para Washington, continuar sua faculdade e até mesmo fazer novos planos, Washington é uma cidade grande, com um futuro brilhante, não seria loucura morena, até por que sou um cara que está completamente apaixonado por você.
— Drake — ela diz meio que surpresa e sorri e nega em seguida, molha os lábios e finalmente me olha nos olhos novamente — nos conhecemos há apenas um mês.
— Sei disso.
— E quer noivar? É sério ou está brincando? — ela ri e eu molho meus lábios ainda sério e ela desfaz o riso — Meu Deus, é mesmo sério.
— Não brincaria com essas coisas — digo e ela coloca a mão sobre a boca e eu me aproximo dela — pensa sobre isso, ok?
— Confia em mim o bastante pra me fazer sua noiva? Não tem medo de, dar errado e nos machucarmos? Se algo desse errado eu teria que voltar para Nova Jersey, seria horrível pra mim.
— A única coisa que poderia dar errado, era um de nós desistirmos, e eu sei que eu não faria isso — digo e ela me olha nos olhos.
— Oque garante que daqui alguns meses não pode aparecer uma garota melhor que eu? Que pode te encantar? E te fazer fraquejar, ou até mesmo me deixar.
— Poxa babe — digo segurando seu queixo — já se olhou no espelho? Não encontraria uma garota melhor que você nem se eu quisesse — digo e ela ri rolando os olhos — eu não te trairia, muito menos te trocaria. Nós dois sabemos bem como é essa dor, eu não te faria sentir isso.
— Drake — ela sussurra.
— Seja minha noiva babe? Que eu te prometo que daqui um tempo, eu te faço minha mulher.
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Simplesmente você
FantasyUm livro de amor jovem, onde a amizade e os sentimentos exalam coisas inexplicáveis. Maya é uma jovem que teve seu coração partido pelo seu namorado, quando descobriu que sua relação havia chegado ao fim, por uma simples mensagem de texto. Mas o que...