INTO FIRE ━ golden era [2]

𝟯𝟲. my assassin

chapter thirty six,
my assassin.

   Arabella ia pisando forte até a sala de DCAT, na esperança de encontrar Alastor Moody. Não sabia o que iria fazer, mas não podia ficar parada.

Qualquer um poderia perceber que era uma péssima ideia. O que ela faria, pegaria sua adaga e a apontaria para um Ex-Auror? Iria ameaçar a matar ele? Mas ela estava sem senso nenhum, apenas seguindo o impulso de acabar com aquilo, talvez interroga-lo sobre o que ele realmente estava fazendo em Hogwarts. Não importava, algo teria que ser feito.

Entrando na sala cautelosamente, Arabella corria seu olho por cada mesa, cada pequeno detalhe do lugar estava sendo completamente analisado por ela. Sabia que faltava pouco tempo para que a tarefa começasse, então tinha um pouco de pressa.

Ela continuou procurando por algo naquela sala, até encontrar uma mala com vários frascos. Ela levou um até seu nariz, sentindo um cheiro forte e ruim. Era uma poção horrível.

Sem nenhum aviso prévio, Arabella sentiu uma varinha contra sua cabeça. Merda, ela pensou.

— O que te traz aqui? — O homem disse.

— Poção polissuco, não é? — Ela perguntou, recordando de como a poção cheirava. O homem ficou em silêncio.

— Me dê uma boa razão para eu não te matar agora. — Alastor disse.

Arabella pegou sua adaga, se virando rapidamente e a encaixando na mão do homem, que grunhiu de dor.

— Petrificus Totalus. — Enfeitiçou, congelando a garota. Poderia usar Imperio, mas ele mesmo havia ensinado aos alunos como resistir à maldição. 

Ele caminhou lentamente até a garota, negando com a cabeça.

— Se você fosse um pouco mais inteligente, só um pouco. — Começou a dizer. — Você conseguiria fazer qualquer coisa. Pena que é uma criança idiota.

❖ ❖ ❖

Arabella acordou em um chão de terra, rodeada de folhas e lama. Sentia dor em sua cabeça e percebeu a ausência de sua varinha. Ótimo, havia sido mandada para a morte.

Ela pensava que merecia aquilo, pensava que depois de ser manipulada e acreditar em mentiras enormes, aquele devia ser seu destino. Aquele devia ser seu final.

— Arabella! — Cedrico exclamou, correndo até a garota.

— O que é isso? É parte da tarefa? — Harry perguntou.

— Saíam daqui, fujam. — Ela disse. — Alastor Moody me mandou para cá, e agora vocês estão aqui... Não pode ser uma coincidência.

— Não. Ficaremos aqui. — Cedrico respondeu. — Varinhas em punho, não acha melhor?

— Como pode ser tão burro? — Murmurou, se levantando com uma certa dificuldade.

Arabella olhava de um lado para o outro, se sentindo observada. Seu coração estava a mil. Não tinha uma varinha, não tinha uma adaga. Não tinha nada para se proteger a não ser dois garotos e suas mãos. Não sabia onde estava, não sabia o que esperar e não sabia o que estava acontecendo. A única coisa certa era que e tudo aquilo tinha envolvimento com Você-Sabe-Quem.