Capítulo 18

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Rodrigo

― Vou ser pai ― digo, ao entrar no escritório do haras.

A palavra pai nunca me soou tão linda.

Estou eufórico com a chegada do meu filho, não vejo a hora de tê-lo nos braços.

No instante em que Ayla contou que estava grávida eu pensei em milhares de coisas, senti meu mundo ficar em câmera lenta, cheguei a pensar que desmaiaria, eu realmente não esperava tal notícia, mas posso afirmar que foi a melhor notícia que já recebi na vida.

― Ayla está grávida? — Meu amigo pergunta confuso.

― E quem mais seria? ― Reviro os olhos.

― Parabéns! Finalmente você terá o bebê que tanto queria.

― Não vejo a hora de ver o rosto do meu filho ― me sento de frente para Leandro, pegando uma folha, anotando os nomes dos medicamentos que estão em falta.

― Perdi completamente o meu amigo das festas ― lamenta, soltando um suspiro de frustração.

― Eu não consigo gostar de festas,
prefiro passar a noite com minha mulher.

― Vamos levar em consideração que você nunca foi um companheiro fiel nas festas, sempre preferiu ficar grudado na Ayla.

― Sempre fui apaixonado por ela ― sorrio como um bobo. ― Nenhuma outra mulher me teve por completo como ela tem. Quando eu era adolescente tentei me envolver com outras mulheres, e você sabe disso, mas nada era como estar ao lado da Ayla, eu me contentava apenas com sua presença.

― Quero amar assim um dia ― dá de ombros. ― Mas enquanto não acho minha alma gêmea eu me contento em sair com diversas mulheres.

Batidas na porta interrompem nossa conversa.

― Bom dia, meninos! ― Ayla caminha até mim, me cumprimentando com um selinho.

Infelizmente ela não conseguiu vir trabalhar comigo na parte da manhã, quando sai de casa ela estava se sentindo enjoada.

― Vai continuar trabalhando? ― Leandro pergunta para Ayla.

― Estou grávida, não doente. Continuarei trabalhando normalmente.

― Está mal-humorada também — Leandro resmunga.

― Não está não ― defendo minha esposa, a puxando para os meus braços, beijando o topo da sua cabeça.

― Eu já posso ser coroado como a vela oficial de vocês dois.

― Quer ser o padrinho do nosso bebezinho? ― Ayla pergunta.

― Claro que sim — Leandro responde, sem pensar duas duas.

― Terá que trocar fraldas, cuidar do bebê quando eu e o Rodrigo quisermos passar um tempinho a sós ― passa a mão na barriga, sorrindo com a reação do meu amigo.

Leandro arregala os olhos.

― Acho que não quero mais ser o padrinho.

― Vai sim, já aceitou o pedido. Bianca será a madrinha. Tudo bem para você, amor? ― Pergunta, passando a mão em meu rosto ternamente.

― Claro que sim ― concordo.

― E desde quando ele discorda de você? ― Leandro se intromete.

Um cowboy para amar Onde histórias criam vida. Descubra agora