Capítulo 9

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Ayla

Adentro ao pequeno café que frequento desde a infância, sorrindo ao sentir o cheiro de bolo misturado ao cheiro de café recém feito

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Adentro ao pequeno café que frequento desde a infância, sorrindo ao sentir o cheiro de bolo misturado ao cheiro de café recém feito. Varro o local com o olhar em busca de Bianca, encontrando-a sentada em uma mesa afastada, próxima a janela de vidro que dá a visão completa da pequena praça bastante arborizada. Caminho entre as mesas pintadas de branco, me sentindo em casa.

Ao notar minha presença, ela se levanta, me recebendo com um abraço apertado.

― Se eu fosse você estaria curtindo meu marido.

― Rodrigo precisou sair para trabalhar, infelizmente ele não encontrou ninguém para substituí-lo ― conto ocupando a cadeira ao seu lado.

Confesso que fiquei um tanto decepcionada quando Rodrigo disse que não poderíamos viajar, afinal já havia planejado todo o roteiro da nossa lua de mel.

― Como está sendo conviver com o cowboy bonitão? Ele é bom de cama? ― Bianca pergunta com naturalidade, analisando o cardápio.

― Você é mesmo uma tremenda sem vergonha, Bianca! E respondendo sua pergunta, ele é sim bom de cama ― sinto minhas bochechas esquentarem. Olho ao redor para ver se alguém está nos observando, antes de continuar a falar. ― Na nossa primeira noite juntos ele foi extremamente carinhoso.

― Você é uma tremenda sortuda, Ayla.

― Ele que é sortudo por ser casado comigo ― brinco, vendo Bianca revirar os olhos. ― Agora já chega de falar sobre o Rodrigo.

― Claro que não. Quero detalhes da noite de núpcias.

― Quer que eu exponha minha intimidade com meu marido? ― Pergunto, vendo-a acenar que sim. ― Eu tenho a amiga mais curiosa do mundo.

― É grande?

Engasgo com a própria saliva.

― Bianca, que diabo de pergunta é essa?

― É impossível não olhar para aquele homem e não imaginar o tamanho ― faz um gesto com as mãos, me deixando ainda mais envergonhada.

― Pode ter certeza que é excelente ― digo em um sussurro, não acreditando que tive coragem de responder a descarada da minha amiga.

― Amiga, você é mesmo uma sortuda!

Passar algumas horas na companhia da minha amiga me fez bem, por mais que eu goste de estar com Rodrigo não quero ficar grudada nele vinte e quatro horas.

Estaciono a caminhonete a alguns metros de distância do estábulo, descendo do veículo, indo em direção ao escritório, não encontrando Rodrigo no local.

― Seu marido está no estábulo ― ouço a voz de Leandro, levando um susto.

Viro, vendo Leandro ajoelhando cuidando das rosas.

Um cowboy para amar Onde histórias criam vida. Descubra agora