Capítulo 21

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Ayla

Hoje descobrirei o sexo do bebê. Futuramente quero relembrar desse dia, de todos os pequenos detalhes. Desde que acordei o dia está sendo mágico, Rodrigo está gravando tudo, há alguns minutos ele estava importunando as pessoas responsáveis pela decoração.

Visto o vestido branco colado ao corpo, que destaca a barriga, não vejo a hora de ver a barriga arredondada. Sento na cadeira que Bianca trouxe para me maquiar.

― Quer mesmo uma maquiagem rosa? ― Bianca me olha como se eu fosse um et, enquanto abre a sua maleta de maquiagem. ― Então você acha que é uma menina?

― Quero uma maquiagem rosa e azul, se vire para fazer algo bom ― dou de ombros.

Bianca bufa.

― Eu acho que tem uma princesa a caminho ― comenta, passando um hidratante em meu rosto.

― Rodrigo também está jurando que é uma menina. Eu não tenho palpite nenhum. Se for uma princesa ficarei feliz, e se for um príncipe também ficarei feliz. Não tenho preferência alguma de sexo ― apoio uma mão na barriga.

― Já está falando como uma mãe, uma pena que Rodrigo não tenha a mesma maturidade, o louco fez um bolão com Leandro e outros amigos ― minha amiga dá uma risada. ― Leandro jura que é um menino.

― Não acredito que aqueles idiotas estão apostando o sexo do meu anjinho.

― Homens são um tanto burros.

Bianca me entrega um espelho, deixando que eu veja a belíssima maquiagem que ela fez em mim quase uma horas depois. Quem precisa de maquiadora profissional quando se tem uma amiga que faz tudo?

Pego a caixa de sapatos, retirando um belo par de botas.

― Vai mesmo usar essas botas? ― Indaga, apontando para o par de botas em minhas mãos.

― E o que tem de errado usar botas? Elas são lindas e confortáveis.

― O penteado e a maquiagem perfeita que eu fiz em você serão desperdiçados ― coloca as mãos na cintura.

― Claro que não ― sento na poltrona, calçando as botas de cano curto que ganhei de Rodrigo no natal passado. ― Ficou ótimo ― levanto, tendo a visão completa do meu corpo no grande espelho a minha frente.

― Poderia colocar uma sapatilha delicada.

― Prefiro a bota ― olho mais uma vez para a bota preta delicada. ― Vou descer para ver como está a decoração.

Abro a porta do quarto, indo até o início das escadas. Um sorriso genuíno toma conta dos meus lábios quando vejo Rodrigo me aguardando com a câmera em mãos, pedindo que eu acene.

― Que mulher maravilhosa a minha ― Rodrigo diz, assim que desço as escadas.

― Fez um bolão com seus amigos? ― Arqueio a sobrancelha.

― Digamos que sim ― apoia as mãos em meu quadril.

― Vocês são um bando de desocupados.

Ao cruzar a porta de entrada fico imóvel encarando o extenso jardim de nossa casa decorado com diversas mesas. Eu simplesmente adoro morar nesse lugar. Rodrigo me guia até a parte onde tem uma larga mesa branca, o bolo rosa e azul está sobre ela juntamente com os inúmeros docinhos preparados por Miriam e algumas flores colhidas em nosso jardim.

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