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volto ainda hoje❤️Leandro
― Bom dia, senhora ― cumprimento a mãe de Bianca, que torce o nariz ao me ver. ― Vim levar sua filha para conhecer a bebê do Rodrigo
― Ela está no quarto ― diz, ignorando completamente o meu bom dia, se retirando de sala de estar, me deixando sozinho.
Subo as escadas desconfortável, indo até o quarto de Bianca. Conheço esse trajeto muito bem, afinal não é a primeira vez que o faço.
Bato na porta, mordendo o lábio inferior ao ver Bianca abrir a porta usando apenas uma toalha branca. Deixando minha imaginação fértil sobre o que há debaixo do tecido.
A safada me abraça, colando nossos corpos.
― Por que sua mãe não gosta de mim?
― Segundo ela você não é bom o bastante nem para ser meu amigo. Digamos que meus pais sabem da sua péssima fama de garanhão.
― Então seu pai também não vai com a minha cara? — Arqueio a sobrancelha, cruzando os braços.
― Acredite, ele te odeia mais do que a minha mãe.
― Mas fui educado com ela.
― A questão não é essa, Leandro ― retira a toalha, se vestindo na minha frente. ― Vou secar o cabelo, me aguarde aqui, prometo que serei rápida.
Varro o quarto com o olhar, constatando que é extremamente infantil, as paredes são pintadas da cor rosa. Sua cama de solteiro está abarrotada de ursos de pelúcia, e há diversos quadros com fotos suas na infância sobre a cômoda ao lado da cama. Aproximo do móvel, vendo o quanto Bianca era uma criança encantadora.
― Vamos, Bianca! Eu preciso conhecer a Alice ― bufo, impaciente pela demora da Bianca para se arrumar. ― Não estamos indo para um desfile de moda, mulher.
― Você é um baita de um desesperado, Leandro ― sai do banheiro, fazendo uma trança em seu longo cabelo. Posso ver em sua expressão que está furiosa.
― Por que vocês mulheres demoram tanto para se arrumar?
― Eu nem demorei ― coloca as mãos na cintura.
É impossível não reparar em sua beleza única. Seu rosto sem nenhum resquício de maquiagem me faz ver o quanto ela é linda naturalmente, eu nunca havia a visto assim. Sempre que nos encontramos ela está extremamente arrumada.
Conheci Bianca na adolescência através da Ayla, há alguns anos, e jamais imaginei que teríamos algo além de uma amizade.
― Vai ficar me encarando como um idiota? ― Me fuzila com o olhar.
Apenas sorrio.
― Podemos ir? ― Vou direto ao ponto, não aguentando de ansiedade para finalmente conhecer minha afilhada. Ela fica em silêncio. ― Desculpe.
― Eu não deveria te desculpar ― em passos lentos se aproxima, colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha. ― Mas como tenho um bom coração, irei te desculpar.
― Tem um bom coração? ― Arqueio a sobrancelha, entrando no seu jogo de provocação. Olho descaradamente para o decote discreto de sua blusa, vendo sua reação com nossa aproximação. ― Acho que é por outro motivo ― passo os lábios na pele descoberta de seu pescoço, vendo todos os pelos do seu corpo se arrepiarem.
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Um cowboy para amar
RomanceVocês acreditam que o destino pode dar uma mãozinha em um romance? Sabe aquela decisão que muda tudo, que chegou de uma maneira inesperada? Pois é dela que estamos falando. Rodrigo sempre considerou Ayla como a mulher mais importante de sua vida, m...