Capítulo 14

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Rodrigo

Estaciono a caminhonete em frente ao prédio onde Ayla está fazendo seu curso de culinária

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Estaciono a caminhonete em frente ao prédio onde Ayla está fazendo seu curso de culinária.

Sinto meu sangue ferver ao vê-la sair do imóvel acompanhada de um homem que conversa de forma animada com ela, a intimidade dos dois chega a ser incomoda. Ele aparenta ser uns dez anos mais velho que eu, o que me causa uma pontada de insegurança.

Pisco algumas vezes, não acreditando que ela está com um vestido tão curto. Maldita hora em que essa mulher resolveu usar esse projeto de vestido!

Respiro fundo, repetindo mentalmente que não devo reclamar de suas roupas, até porque não tenho tal direito. Ela tem que vestir o que a deixa mais confortável, e não o que me agrada.

Saio da caminhonete, apoiando no capô, enquanto aguardo que ela se aproxime. O homem está tão concentrado na conversa com minha esposa que sequer notou minha presença.

― Prometo que amanhã jantarei no seu restaurante ― Ayla diz para o homem, que abre um largo sorriso com a promessa da minha esposa.

― Irei preparar um prato especial para você. Boa noite, Ayla ― acena se distanciando.

― Oi! ― Ayla me cumprimenta com um abraço apertado. ― Eu amei tanto a minha primeira aula, estou louca para chegar em casa e por tudo em prática.

― Adorarei ser cobaia ― sorrio, esquecendo que estava morrendo de ciúmes há alguns segundos.

― Podemos passar no supermercado? Preciso comprar alguns ingredientes.

― O que não faço por você? ― Beijo seu pescoço.

― Obrigada! ― Agradece me dando um selinho.

― Quem era o homem que estava conversando?

― Caio é meu professor ― responde calmamente. ― Ele também é dono de um restaurante. Prometi que iria conhecer o lugar amanhã. Você vai me acompanhar? Por favor, não gosto de sair sem você.

― Claro que irei te acompanhar. Jamais deixaria minha mulher jantar sem minha companhia ― toco seu rosto, acariciando a pele macia.

Preciso aprender a cozinhar o mais rápido possível, para assim preparar um bom jantar para minha esposa.

Quando entramos no supermercado me arrependi amargamente, Ayla andou por todos os corredores à procura dos ingredientes que desejava, e como se não fosse o bastante, ela me colocou para ajudá-la.

― Ayla, estou cansado ― resmungo passando pelo mesmo corredor pela sétima vez.

― Preciso achar um tempero, prometo que será rápido ― se abaixa, analisando as opções disponíveis na prateleira. ― Achei ― comemora pegando um pequeno frasco em mãos.

― Já podemos ir embora? ― Pergunto impaciente.

― Está tão mal-humorado hoje.

― Estou cansado, é diferente ― me defendo, passando um braço por sua cintura, beijando sua testa, me sentindo culpado. ― Desculpe.

Um cowboy para amar Onde histórias criam vida. Descubra agora