Capítulo 22

1.7K 303 28
                                    


Lembrando que o livro está disponível na Amazon!

Me sigam no insta:
@autoramariavitoria

Seis meses depois...   

Ayla

― Quer jantar fora?

― Estou cansada, meus pés estão doendo ― reclamo, colocando os pés sobre a mesinha de centro. ― Me desculpe ― peço, com os olhos marejados.

― Não chore, amor ― senta ao meu lado, me puxando para si.

Com a reta final da gravidez me tornei ainda mais chorona, os hormônios parecem estar ainda piores. Há dias que eu sequer consigo suportar meu marido.

― Estou sendo uma péssima esposa, não consigo te acompanhar a lugar nenhum.

― Não seja tão chorona ― sorri, acariciando minha bochecha com o polegar. ― Você é a melhor esposa do universo ― apoia a outra mão na minha barriga.

Alice parece sentir a presença do pai, ficando agitada ao ponto de vermos o formato do seu pezinho. Um sorriso bobo surge nos lábios do meu marido. Ele continua a acariciar minha barriga, incitando a nossa filha a se mexer.

Não foi fácil chegarmos a um acordo sobre o nome de nossa filha, escolhemos há apenas um mês, até então a chamávamos apenas de bebê, o que já estava cansativo.

― Pode ficar calma, filha. A barriga da mamãe não é um pula-pula ― toco no local onde está o pezinho de Alice, vendo-a ficar ainda mais agitada.

― Ela ama o papai.

Em resposta ao pai, a bebê dá mais um chute.

― É a mamãe que está te carregando, amor, você tem que me amar mais ― sorrio ao sentia-la mexer no local onde minha mão está. ― Não vejo a hora de ter esse anjinho nos braços, estou contando os segundos.

― Sonhei com uma linda menininha há alguns dias. Estávamos na praia, e ela corria na minha direção me chamando de papai. Ela era uma verdadeira cópia sua, tinha o cabelo ondulado, os olhos ficavam pequenininhos quando sorria.

― Independente da aparência, eu irei amá-la mais que tudo.

― Terei duas Aylas, perderei toda minha sanidade mental.

― É um sortudo ― brinco.

Ouço batidas fortes na porta, a pessoa do lado de fora parece um tanto impaciente. Rodrigo se afasta, indo atender a pessoa desesperada.

Um sentimento de que algo ruim aconteceu toma conta do meu coração quando vejo Leandro entrar em nossa casa. Sua feição denuncia que algo o incomoda.

― Oi, menininha do padrinho ― Leandro se abaixa para distribuir beijos em minha barriga. ― Eu já estava com saudade de você.

― Faça um filho para você, pare de babar na minha.

― Prefiro babar a Alice ― Leandro me cumprimenta com um abraço. ― Preciso conversar a sós com você, Rodrigo.

O amigo do meu marido sequer olha nos meus olhos, o que é um forte indicativo de que algo não está certo

― A sós? ― Coloco a mão na cintura.

― Depois o Rodrigo te conta.

― Eles nos excluíram, Cookie ― abraço meu cachorro, que apoia a cabeça em minhas costas, deixando que eu faça carinho nele. ― Você vai ajudar a mamãe a cuidar da sua irmãzinha?

Um cowboy para amar Onde histórias criam vida. Descubra agora