Capítulo 11

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Ayla

Entro no bar, me sentindo incomodada com a pouca luz do local, procurando Rodrigo com o olhar

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Entro no bar, me sentindo incomodada com a pouca luz do local, procurando Rodrigo com o olhar. Combinamos de nos encontrar aqui, passei a tarde com Bianca, já que passar a tarde em casa sozinha não era uma boa opção. 

Pisco algumas vezes não acreditando no que estou vendo. Rodrigo está conversando com uma morena alta próximo ao balcão. A mulher está rindo como se ele fosse o melhor comediante do mundo. Estreito os olhos, repetindo mentalmente que seria horrível protagonizar uma cena de ciúmes. Aproximo dos dois lentamente, fazendo uma careta ao ver que a mulher parece uma modelo daquelas de capa de revista.

― Oi ― cumprimento-os, atrapalhando a conversa.

A mulher arqueia uma sobrancelha, provavelmente se perguntando quem sou.

Coloco a mão sobre a de Rodrigo, que está apoiada no balcão, deixando a aliança visível. Tanto que a mulher olha diretamente para nossas mãos.

― Essa é a Ayla, minha esposa. E Ayla, essa é a Eva Santos ― Rodrigo nos apresenta.

― Não sabia que era casado. Nos encontramos há menos de três meses e você estava solteiro ― sorri falsamente.

Então eles se encontraram?

― Terminamos por um curto período, o que provou que não poderíamos ficar separados, então decidimos nos casar ― minto.

― Parabéns, formam um lindo casal! ― Nos parabeniza, porém, sei que suas palavras não são verdadeiras. ― Vou no banheiro, com licença.

― Quem é ela? Nunca a vi por aqui ― aponto para a mulher que estava conversando animadamente com Rodrigo.

― Eva é apenas uma ex-colega da faculdade.

― Não me pareceu que era apenas uma colega. Qual a necessidade de conversar tocando seu braço? ― Cruzo os braços irritada.

Quando me tornei uma ciumenta? Não deveria sentir ciúmes de Rodrigo, mas é impossível, só de pensar que os dois já tiveram algo sinto meu estômago revirar.

― Está com ciúmes? ― Apoia as mãos em meu quadril, colando nossos corpos, deixando nossos rostos a centímetros de distância, tanto que consigo sentir sua respiração tocar minha pele. ― Não vai responder, ciumenta?

― Já transou com ela?

― Por que isso interessa? ― O infeliz provoca, sabendo que irá me irritar.

― Não mude de assunto. Já transou com ela, Rodrigo? ― Pergunto novamente, lançando um olhar nada agradável para meu marido.

― Sim, diversas vezes ― responde com um sorriso safado pairando nos lábios.

Tento afastar, mas Rodrigo segura em minha cintura.

― Me solte.

― Estava brincando, ciumenta. Nunca transei com ela ― apoia uma mão em meu rosto, me dando um selinho, acalmando um pouco meu lado ciumento. ― Gostei de saber que morre de ciúmes de mim ― sussurra próximo ao meu ouvido, causando arrepios por todo meu corpo.

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