Hyuuga

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Quando fui penetrar a Hina, ouvi batidas na porta, as batidas era tão fortes que parecia que a qualquer momento ia derrubar a casa, me abaixei bem próximo ao ouvido dela.

KAKASHI - Junta as coisas com você amor, e leve para dentro do quarto, eu já vou, me espere lá

Dei um beijo na suas costas e fui me vestir o mais rápido possível, coloquei tudo em ordem e fui atender a porta antes que eles colocassem minha casa abaixo.
Quando abri me deparei com uma figura um tanto quanto inusitada parada na minha porta, ele estava com cara de poucos amigos

HIASHI - cadê minha filha, eu sei que ela está aqui!

Ele não me permitiu responder e foi entrando.

KAKASHI - Não sei o porquê ela estaria aqui.
HIASHI - Hatake não me faça de idiota, eu consigo sentir que ela está aqui.

"Eu também estava sentindo ela antes de você me interromper" pensei comigo mesmo, fiquei rindo por baixo da máscara por conta do pensamento inapropriado para o momento

Ele foi andando pela sala, se abaixou e levantou uma calcinha que havia ficado perdida no chão.

HIASHI - Eu espero de verdade que isso seja daquelas mulheres sujas que você recebe aqui.

Não consegui responder, a calcinha era da Hina, ela havia esquecido de pegar

HIASHI - ANDA HINATA, EU SEI QUE VOCÊ ESTÁ AQUI!

Ele perdeu toda a postura e se colocou a gritar, não sei o que hina havia arrumado, mas eu não conseguia mais guardar meus recém aceitos sentimentos.

KAKASHI - Senhor Hyuuga, se tiver um minuto se sente, que irei te servir um chá, precisamos conversar mesmo
HIASHI - Não tenho nada para falar com você, eu só quero minha filha.

Eu engoli a seco, o homem estava mesmo louco atrás da filha, era compreensível já que a mesma sempre foi tão regrada e ponderada

KAKASHI - Eu não faria mal a um fio de cabelo de Hinata, eu a amo.

Apenas falei tudo o que estava na minha garganta, ele que antes estava de costas para mim, agora estava de frente a me encarar com aqueles byakugans ativos

HIASHI - Repete o que disse seu insolente

Respirei fundo e tornei a falar

KAKASHI - Eu amo sua filha, Hyuuga Hinata, estava para ir ao clã conversar com você, para poder pedir permissão para que possamos ficar juntos.

A feição dele ficou pior que antes, eu tive a leve sensação de que as veias já altas em seu rosto havia aumentado mais.

HIASHI - Hatake escute bem o que vou lhe falar, pois será apenas dessa vez, não pretendo repetir.

Ele disse aquilo passando a mão por cima da mesa de centro que ficava na sala e pegando meus livros.

HIASHI - Você é um depravado, nunca terá minha filha, nunca terá minha permissão, você nunca terá Hinata, NUNCA ESTÁ ENTENDENDO.

Ele disse a última frase gritado para os quatro ventos e para quem quisesse ouvir, mas eu não deixaria aquilo dessa forma, eu iria lutar para ser aceito por ele, pelo clã, pela vila e principalmente pela Hinata.
Ele passou por mim me empurrando, e foi em direção aos quartos, me sentei no sofá e cruzei as pernas e fiquei esperando ele retornar, já sabia que Hinata havia saído do lugar pela janela quarto e já estava longe.
Hiashi voltou pisando fundo, e bufando como se fosse um animal feroz

HIASHI - Para sua sorte você disse a verdade desde o início, se não nesse exato momento o clã Hatake passaria a ser extinto.

Balancei a cabeça em sinal de afirmação, ele não podia ver mais havia um sorriso de deboche habitando meus lábios naquele momento, Hinata era altamente inteligente, sabia que iríamos sair dessa fácil, mas tarde iria mandar o Pakkun atrás dela para ver como estavam as coisas, não iria a deixar mais sozinha nem por um minuto se quer.






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Conto de um ninja apaixonadoOnde histórias criam vida. Descubra agora