Hinata (após o retorno)

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KIBA - Esse menino é bem esperto para sua idade, ele puxou o pai?

eu olhei para Kiba, mas não me veio em mente nenhuma resposta adequada para aquele momento, então apenas sorri e balancei a cabeça em forma de negação, chegamos ao lago em um silencio absoluto, escolhemos um banco proximo a uma caixa de areia onde Hoki poderia ficar brincando enquanto coloco Kiba a parte dos assuntos, tirei os calçados de Hoki e o posicionei sentado dentro da caixa de areia e me sentei ao lado de Kiba.

No momento em que me sentei Kiba colocou o filhote que estava em sua cabeça no chão e se aproximou de mim e passou seu braço em volta do meu pescoço, Kiba tinha essa mania pois eu permitia desde o inicio mas agora eu senti algo estranho em relação a isso, pensei que Hoki poderia ver e pensar em algo estranho.

HINATA - Posso te pedir algo?

Kiba apenas balançou a cabeça em forma como se concordasse que eu pedisse a ele.

HINATA - Não me segure como se tivessemos algum relacionamento amoroso, tenho receio que Hoki possa pensar em algo e com isso confudir a cabecinha do meu bebê.

Ele rapidamente retirou os braços e abaixou a cabeça, pude notar que tambem havia ficado corado

KIBA - Me desculpe, isso é uma mania feia.

HINATA - Não tem do que se desculpar, eu passei muito tempo longe e voltei com um caminhão de novidades que todos terão que adaptar a ela.

KIBA - é mesmo, algumas coisas mudaram, agora você esses remelentinho ai com esse cabelo de cor feia.

Kiba falava da aparencia de Hoki se acomodando de uma forma desleixada no banco

HINATA - não fale de Hoki, ele é um bom menino alem de ser um poço de tranquilidade, eu deveria agradecer por te tido um bebê tão tranquilinho, e ele não e remelentinho, ele é limpinho e cheira a talco e leite 

KIBA - Hina, quem é o pai?

Ele encostou o peito nas pernas e me olhava com brilho nos olhos, eu respirei fundo e o encarei 

HINATA - Kiba, isso infelizmente não poderia te contar, mas creio que logo todos saberão, afinal esse tipo de assunto não da para ser escondido por longo tempo.

KIBA - Realmente, eu serei paciente e esperei o momento que você estiver pronta para me contar, apenas me deixe ficar ao lado agora e te ajudar com o remelentinho.

meu coração aqueceu naquele momento, Kiba tinha um coração que não cabia dentro do peito, mesmo sendo privado de todas as informações ele se prontificou em me ajudar a cuidar de Hoki e não me pediu nada em troca, eu me aproximei dele e o abracei naquele momento sem que eu percebesse meus olhos estavam carregados de lagrimas, ele respondeu meu abraço e me segurou ali por algum tempo. Depois de alguns segundos eu senti pequenas mãozinhas puxando a borda da minha saia.

HOKI - Mama

HINATA - Oi meu filho.

HOKI - Vamo, vamo

abaixei e peguei Hoki e o coloquei sentado do meu colo.

HINATA - Meu filho, deixa a mamãe conversa e logo estaremos indo.

Hoki se colocou a chorar de forma desesperada, aquilo me assustou, pois era uma reação que nunca tinha acontecido antes.









Contínua...

Conto de um ninja apaixonadoOnde histórias criam vida. Descubra agora