Capítulo 40

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P.O.V Jungkook

Algum tempo se passou e até músicas colocamos, pois o clima estava muito agradável. Depois de cortarmos o bolo, ficamos na sala conversando, comendo e escutando uma música baixa. Eu estava feliz, na verdade, muito feliz, mais feliz que a própria aniversariante eu diria. Tudo estava indo perfeitamente, até que a Jung Hoseok sai do quarto onde eu havia trancado Kim Taehyung, para que eles pudessem conversar. 

- Parabéns S/N e desculpa a intromissão. Espero que tenha gostado da surpresa, mas agora eu tenho que ir - disse ele enquanto cumprimentava a S/N. 

- Mas você já vai? Nem comeu o bolo - comentou ela.

- Eu não gosto muito de doce, então não se preocupe - respondeu ele e em seguida me olhou. Eu, que estava sentado, logo me coloquei de pé e o olhei intensamente tentando decifrar se a conversa tinha sido boa ou não e pelo seu rosto, boa não foi. 

- Hoseok... 

- Não, tudo bem. Agora tenho que ir - me interrompeu ele e sem dar chance de alguém o contradizer, ele se foi. 

 Quando comecei a pensar no que tinha dado errado, Taehyung apareceu e sorriu como se nada tivesse acontecido. 

- Taehyung...

- Jungkook, não - me interrompeu ele. - Cadê a música gente? Vocês deixaram um pedaço de bolo pra mim, né? Se comeram tudo, vou ficar bem puto.

Ele não estava bem, dava para ver! Seu olhar estava triste, mas ele não queria deixar transparecer por causa da S/N. Eu o conheço. Está guardando tudo pra si e tentando não pensar no que aconteceu.

- Tae? - chamou a S/N - Está tudo bem?

- Claro! Por que não estaria? Só conversamos - respondeu ele enquanto enchia um prato com salgados. - Caramba, vocês fizeram tudo isso e não compraram bebidas? Pelo visto vou ter que ir ali rapidinho. 

- Não senhor! - protestou Jimin e S/N que estava sentada se levantou e apoiou Jimin com a decisão. 

Depois de alguns minutos de discussão, Jimin gritou mais alto e finalizou a briga dizendo:

- Chega! Tudo bem. Jungkook e S/N vão para a casa, pois já está ficando tarde e Taehyung e eu vamos tomar umas. Tudo bem pra você S/N? 

- Ah tudo bem, mas promete que vai cuidar dele pra mim? - pediu ela e ele concordou lhe dando um beijo na bochecha. Engraçado como essa cena não me despertou absolutamente nada, se fosse algumas semanas atrás, teria agarrado o pescoço de Park.

- Eu tô aqui, tá? E por que não me perguntou se estou de acordo também? Pois eu não me lembro de ter te chamado para ir comigo.

- Ai cala a boca Taehyung. Eu vou junto você querendo ou não - disse Jimin impaciente.

E foi exatamente assim. Nos despedimos e S/N e eu fomos para a casa. Nossa casa. 

Assim que entramos no carro já senti um misto de nostalgia e saudade, como senti falta disso, da nossa vida antes dessa confusão. Tudo o que queria era agarrá-la e não soltar nunca mais, pois só eu sei a agonia que senti nessas semanas de perdê-la para sempre. 

Ao chegarmos em casa fomos para o quarto, sem dizer nada. Confesso que não esperava que fosse ficar um clima esquisito, como se não nos conhecêssemos, como se fossemos dois estranhos. 

A observei ir até a janela e caminhei devagar em sua direção, ficando em seguida atrás. 

- É estranho... - comentou ela.

- Estranho o que? - perguntei.

- Essa sensação. Parece que nos afastamos há anos. 

Eu a abracei por trás e beijei o topo de sua cabeça.

- Entendo o que quer dizer.

E ficamos em silêncio por um tempo, observando o céu.

- Como senti sua falta. Senti tanta que depois que você foi para a casa do Taehyung, passei a dormir na casa do Hoseok, porque ficar aqui era uma tortura. Toda essa casa me lembra você. Tudo aqui, principalmente esse quarto. 

- Me desculpe Jungkook, é que eu...

- Não. Não se desculpe mais. Eu já entendi.

Ela se virou para ficar frente a frente, me deu um beijo e depois abriu seu lindo sorriso. 

 - Então o que vamos fazer agora? - S/N perguntou.

- Bom, seu aniversário ainda não acabou e ainda tem uma coisa que precisamos fazer. Sabe, pelo tempo que ficamos separados...

- Ah é? E o que seria? - ela perguntou, mas pelo sorriso malicioso estava claro que essa pergunta não precisava de resposta.

A puxei pela cintura, fazendo-a ficar ainda mais próxima de mim. 

- Você quer que eu diga ou que eu mostre?

S/N se aproximou ainda mais de meu rosto e colocou seus braços ao redor do meu pescoço e me deu um selinho. 

- Boa escolha- disse.

Envolvi sua cintura com um de meus braços e uma de minhas mãos foi para suas costas e me inclinei para beijá-la e dessa vez o beijo não foi suave. Minhas mãos desceram por suas costas e foram para suas nádegas, aproximando-a de minha excitação.

S/N arfou alto. Sim, ansiávamos um pelo outro e estremeci ao pensar que passei tanto tempo sem estar ao lado dela. Como eu a queria, como eu a quero. A queria tanto naquele momento que nem conseguia falar, pensar ou respirar. 

Como ela estava de vestido, facilitou ainda mais o processo para tirar a roupa. Quanto a mim, os movimentos foram totalmente descontrolados ao tirar tudo o que me impedia de senti-la pele a pele e em nenhum momento desviei meus olhos dos dela, que estava deitada na cama, olhando me despir. 

Quando finalmente me entendi com os botões da calça, voltei para a cama e meu corpo cobriu o dela. Suas delicadas mãos foram para minhas costas, me puxando para mais perto do seu corpo e não pude deixar de ficar arrepiado com seu toque. 

Voltei a beijá-la, mas dessa vez em todas as partes, no pescoço, atrás da orelha, perto da clavícula, no espaço entre os seios, mamilos, barriga até chegar perto de sua intimidade. Eu a queria muito, mas precisava garantir que ela gostasse também, então ignorei meu eu que implorava  desesperadamente por atenção e o desespero que sentia toda vez que a ouvia arfar. A beijei como se fosse a primeira e última vez que fossemos ficar juntos. 

Ela se contorceu e gemeu enquanto minha língua e lábios beijavam toda a sua intimidade e suas pernas estavam se fechando involuntariamente. Coloquei dois dos meus dedos em sua entrada que estava molhada e continuei a estimulando. S/N estava mais do que pronta, quente e molhada e seus músculos estavam apertando meus dedos, ela estava chegando ao clímax, então tirei abruptamente meus dedos e coloquei o preservativo. Usei minhas pernas para afastar ainda mais as dela e, com um gemido tremulo, me posicionei e coloquei meu membro em sua entrada, controlando o impulso de querer empurrá-lo com tudo. Ela estava apertada demais e não resisti quando cheguei na metade de penetrá-la completamente. 

Apoiei minhas mãos do lado de seu rosto e comecei a me movimentar mais rápido, estava tão excitado quanto ela. As mãos da S/N, que antes estavam agarrando o lençol, foram para minhas costas e minha nuca. 

Ela estava quase lá, podia sentir seus músculos se contraírem ainda mais em torno do meu membro. Aumentei ainda mais a velocidade dos movimentos, me apoiando agora nos antebraços me fazendo trincar os dentes para tentar manter o controle e não gozar antes dela. Então quando os gemidos viraram gritos, me deixando ainda mais louco, ela chegou ao clímax agarrando meus ombros e erguendo o quadril. E eu me permiti a um último impulso, dando-lhe um beijo ardente e saindo de dentro dela. 

Estávamos suados e ofegantes. Foi melhor do que todas as outras noites, como isso é possível? A puxei para ficar mais perto de mim e ela deitou em meu peito. E por estarmos cansados dormimos rápido, mas não pude parar de pensar em como estava feliz por tê-la de volta. 


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