(Façam o favor de votar e comentar, vida de escritora não é fácil✋✋)
》Lisa《
Fiquei assustada e sem reação, por que diabos ele está me abraçando?
O empurrei levemente e o fiz olhar para mim, ele já estava chorando de novo, mas que merda.
- Filipe...- comecei a falar cautelosamente - Me diz o que tá acontecendo? Que sangue é esse? Por que você tá chorando?
Ele balança a cabeça negativamente e senta no sofá.
- Eu errei em tudo, Lis. Eu deveria ter te pedido em namoro pô, a gente podia tá casado...você era perfeita...ainda é - ele me olha rapidamente e volta o olhar para o chão - Mas não, o imbecil aqui preferiu aquela vadia...aquela vagabunda...aquela puta...
Ele esfrega o rosto com as mãos e me encara novamente, dessa vez com mais lágrimas.
- Filipe o que é isso? Tpm? Pode parar.
Onde já se viu ele falar sobre isso, algo tão bobo que já passou a anos.
- É verdade Lis, eu e você teríamos dado certo, mas eu fui um idiota cara! Agora aquela lazarenta apareceu com um filho meu e eu vou ter que fazer alguma coisa Lis!
Abro a boca e a fecho novamente.
Um filho?
- Um filho? - pergunto baixinho.
- Um filho! O que eu faço Lis? Me diz?
Ele está desesperado, e não tenho idéia de como acalmar uma pessoa nesse estado. Então apenas me sento ao seu lado e o puxo para mim, ele deita a cabeça no meu colo e continua chorando, não sei se por medo, arrependimento ou um pouco dos dois.
- Para Filipe, nem tô te reconhecendo, para de chorar.
Deslizei a mão suavemente em seu cabelo e fiz um leve carinho.
- Desculpa Lis, eu nunca pedi desculpa né? Caralho eu sou um idiota.
Respiro fundo ao lembrar de como fiquei quando descobri que minha melhor amiga e o garoto que eu pensava ter algo mais do apenas ficadas, estavam juntos.
Afasto o sentimento de raiva, e me encho que compaixão pelo momento que ele está agora.
Poxa, descobrir que vai ser pai de uma criança é muita barra.
- Não foi nada Filipe, já faz tanto tempo - dei risada - Nem lembro direito o que aconteceu, fica de boa.
- Não fico de boa Lis, eu podia estar de boa, mas me envolvi com essa bandida e agora olha só! Vou ser papai!
Ele se levanta e enxuga o rosto.
- Desculpa aí, novamente. Você não merecia, merecia alguém que tivesse cuidado direito de você, tá ligada? - ele se abaixa na minha frente e pega uma das minhas mãos.
- Você só está assim por causa do bebê, caso contrário nem estaria lembrando do que fez. - respondo ríspida.
Ele passa a língua pelos lábios e aperta levemente minha mão.
- Lis eu tô falando isso porque preciso, preciso admitir que você era a certa e que eu fui idiota.
Sorrio tristemente e solto minha mão da sua.
- Eu não era a certa, se fosse, estaríamos juntos.
Me levanto e começo a andar em direção ao quarto, mas antes de dar um terceiro passo, sinto suas mãos me puxarem de volta, e, dessa vez, não solto.
Seu perfume é o mesmo que aquele dia na festa, cheiro de homem que não presta, coisa que nós, mulheres, adoramos.
Estou a poucos centímetros da sua boca, que é tão rosada a ponto de me lembrar aquelas balas de cereja.
Percebo seu olhar fixo no meu, seus olhos vermelhos que me encaram como se soubesse o quanto eu estou a fim de o puxar pelo pescoço e dar um beijo naquela maldita boca, e ao mesmo tempo com vontade de bater em mim por estar sentido isso.
- Eu sei o que tá pensando, Lis.
Ele sorri e se aproxima cada vez mais, e eu apenas encaro seus olhos, incapaz de me mover.
- Ô LIS, COMPREI AS COISA JÁ.
Nos atrapalhamos um pouco e nos afastamos assim que a voz de Beterraba soa na cozinha.
- BRIGADA, JÁ TÔ INDO AÍ!
Apenas olho para ele e balanço a cabeça em reprovação, e vou para a cozinha.
Abusado.
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Louco pra voltar • Ret
Roman d'amour"Tô louco pra voltar, amenizar minha dor. Não vamos transar, vamos fazer amor". Plágio é crime.