Diferenças (Malec)

Capítulo 13 - ...muito bem recompensado

— Magnus eu quero você desde que o vi naquela noite.

"Eu quero você... Eu quero você..." ouvir aquelas palavras nunca foram tão forte como naquele momento, não pelo contexto de ser desejado, mas pela intensidade que Alec pronunciou as palavras, Magnus sentiu que aquilo iria além do desejo, por esse motivo que não pensou duas vezes, enquanto beijava fortemente os lábios volumosos do rapaz, suas mãos começaram a desabotoar a blusa de Alec, cada botão que era aberto dando acesso à pele branca e leitosa, buscou o olhar rapidamente do moreno ao passo que o guiava em direção as escadas.

Alec o olhava com desejo, sua respiração estava ofegante, Magnus sorriu de lado, quando teve sua cintura apertada por aquelas mãos fortes, começou a descer beijos e sugadas pela extensão do pescoço do moreno, que se inclinava dando mais acesso enquanto soltava murmúrios de satisfação, Magnus retirou a blusa do moreno e se afastou um pouco para observar o abdômen branquinho, a definição e os gominhos musculosos, a linha de pelos suaves que seguiam até a pelve, o indonésio deslizou o dedo indicador no peitoral de Alec, passando pelo tórax até chegar no cós da calça onde colocou o dedo puxando o moreno e colando seus corpos.

Rapidamente seus lábios se encontram novamente em um beijo voluptuoso, Magnus espalmou as duas mãos em cada lado da bunda do moreno o impulsionando para seu colo, o encostando na parede do corredor, Alec circulou a cintura do indonésio com suas pernas e beijou o pescoço dourado com vontade mordendo suavemente e deixando pequenas sugadas.

— Magnus... — sussurrou no ouvido do advogado. O indonésio buscou seu olhar, viu as pupilas dilatadas, a boca vermelha de Alec e aquele tom de azul que o fascinava.

— Lindo. — Falou e logo mordeu o lábio inferior do mais novo.

O colocou no chão, cruzando seus dedos aos de Alec, e o conduziu até seu quarto. Alec que o seguia em silêncio, observando o andar de Magnus, sua cintura fina, o volume de sua bunda, nunca sentiu tanto desejo por alguém, enquanto subiam por uma escada no final do corredor, Alec começou a beijar o pescoço de Magnus, dificultando subir os degraus, eles tiraram seus sapatos e seguiram finalmente chegando a uma porta larga, o mais novo visualizou a cama enorme com lençóis de seda dourados. Magnus parou na porta, soltando a mão de Alec que entrou no quarto e se virou encontrando o indonésio mordendo os lábios.

Alec foi até ele e o beijou com tudo de si, começou a puxar sua blusa, Magnus levantou os braços e o jovem assim que retirou o tecido, jogou a blusa no chão, então viu o corpo dourado, definido, o Bane era alto, esguio e musculoso na medida certa, alisou o tórax do indonésio enquanto beijou seu pescoço, desceu beijos pela clavícula...

— Cama... — Falou ofegante, Magnus sentia em cada toque de Alec o quanto era desejado e isso o deixava estranhamente feliz, mais do que qualquer envolvimento que tivesse tido anteriormente. Alec se afastou um pouco, e logo Magnus colou seu corpo ao do moreno o guiando até a cama.

Após deitar Alec observou Magnus ir até o closet e voltar com camisinhas, lenços umedecidos e um tubinho de lubrificante, o indonésio colocou tudo ao lado de Alec, então começou a engatinhar sobre o moreno. — Quer me contar a história dessas tatuagens? — perguntou alisando o abdômen de Alec, estava curioso desde o dia que o viu na boate pela primeira vez, ficou realmente curioso, pois, tatuagens não combinavam com aquele Alec sério e concentrado que conheceu no escritório, e isso o instigou a querer saber mais dele, muito mais.

— Hã! A-agora? — perguntou ofegante sentindo Magnus deslizar os dedos por seu tórax em direção a sua calça, o indonésio inclinou seu corpo sobre o de Alec e falou em seu ouvido.

— Sim, você será muito bem recompensado. — Mordeu o lóbulo da orelha do rapaz.

— Ok... hã!... bra... antebraço direito é uma runa, significa parabatai. Um laço entre almas. — Magnus arqueou uma sobrancelha e Alec tratou de explicar.