Capítulo 25 - Imprevistos acontecem

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Não sabia quanto tempo dormiu, mal sentiu o sono se aproximando, talvez a leitura por longas horas, aquele som de chuva ou o fato daquele ambiente sempre o deixava relaxado, como se fosse seu próprio lar, então só fechou os olhos um pouquinho, quando a chuva passasse iria para seu apartamento. Sentiu uns toques suaves em seu rosto, abriu os olhos e o encontrou lá, o admirando, se assustou, estava tão preocupado com a falta de comunicação do namorado durante todo o dia, não teve tempo para perguntar muito, logo seu corpo foi levantado e estava nos braços fortes e quentes do advogado, o abraçou e encostou a cabeça em seu ombro, e só expressou aquilo que sentiu. "Você sumiu o dia todo" Magnus cheirou seus cabelos, e a sua voz carregada de alívio, "Estou em casa, querido" fez o coração do mais novo bater descompassadamente. Sentiu o corpo do indonésio o segurando mais forte enquanto subiam as escadas, aproveitou para aspirar o cheiro daquela pele macia, então foi colocado suavemente na cama, viu Magnus se afastar entrando no closet e logo voltou trazendo um edredom, então subiu na cama cobrindo-os devido o frio que fazia, Magnus o encarava tão intensamente que Alec automaticamente amoleceu na cama com o peso do olhar do namorado e logo teve o corpo do Bane sobre o seu.

— Oi... — Alec disse timidamente quando Magnus o encarou, deixando seus lábios quase se tocando.

— Oi, meu anjo. — sua voz não passava de um sussurro, alisou o rosto de Alec com a ponta dos dedos, depois deslizou seu nariz pela bochecha quente do namorado que o envolveu a cintura do advogado com os braços fazendo um carinho.

E de repente era como se o tempo tivesse parado naquele momento. O indonésio buscou os lábios volumosos e vermelhos, selando com os seus num toque suave, sentindo a textura macia da boca do moreno, não estava com pressa e Alec seguiu o seu ritmo, alisava as costas esguia com as pontas dos dedos causando arrepios na pele amendoada do advogado. Magnus entreabria os lábios de Alec com os seus, mas não aprofundava o beijo, entre um selar e outro buscava os olhos de Alexander que o encarava com tanta intensidade. Começou a mover seus lábios sensualmente, absorvendo o lábio inferior depois o superior, enquanto sua mão direita tocava delicadamente a pele pálida do pescoço, descendo para os ombros. Magnus desceu sua mão para a barra da blusa de Alec, e tocou a pele quente do abdômen pressionando com um pouco de força, sentindo o rapaz arfar em seus lábios, continuou o toque subindo e dedilhando sobre os gominhos, Alec levou as mãos para os bíceps do namorado apertava firme à medida que se deliciava com o aquele carinho. O indonésio mantinha um braço ao lado do rapaz para sustentar o seu peso, suas pernas estavam entrelaçadas e seu joelho fazia uma leve compressão na virilha do moreno.

Alec começou a puxar o indonésio em sua direção, fazendo com que o namorado deixasse o peso do seu corpo sob ele, Magnus olhou outra vez daquela forma que faz as bochechas pálidas atingirem aquela tonalidade rubra, a mão de Alexander começou a alisar o rosto do namorado, sentindo os fios da barba rala. — Eu gosto. — disse Alec ainda alisando o queixo, o advogado sorriu pequeno e levou seu rosto para a curva do pescoço pálido, aspirando o perfume do rapaz e deslizando seu rosto na região vendo-o se arrepiar com o toque dos fios na pele macia.

Magnus estava calado porque temia o que fosse sair de sua boca, seu coração batia enlouquecido, Alec estava ali, tão lindo, buscou o olhar novamente do rapaz e finalmente aplacou o desejo que o fez voltar da sua viagem, beijando-o com todo carinho, abraçou com todo seu corpo, uma mão nos fios sedosos e lentamente entreabria os lábios macios com os seus, era um encaixe perfeito, Alec o seguia buscando mais dele, a língua do indonésio fez uma carícia no lábio inferior do rapaz antes de buscar mais espaço naquela boca desejosa, sempre era assim, o moreno o beijava com tudo, sentia o abraço firme do de olhos azuis, o segurando e mantendo seus corpos colados.

Respiravam e suspiravam entre o movimento de suas bocas, porém não era o suficiente, queria mais dele, Magnus sugou o lábio inferior de Alec descendo para o queixo e mordendo, escutou um gemido rouco e baixo, continuou beijando e mordendo o pomo de adão, sentindo o rapaz embrenhar os dedos longos em seus cabelos o incentivando. Beijar Alexander era como provar de um manjar e nunca se sentir satisfeito, deslizou a língua sorrateiramente até o pescoço do moreno, ouvindo outro arfar misturando com um gemido contido.

Diferenças (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora