Em um mundo onde as diferenças são evidentes e inevitáveis, Magnus Bane, um homem mais velho e experiente, e Alexander Lightwood, um jovem repleto de sonhos e inseguranças, encontram-se em um momento inesperado e desafiador. Ambos são tão distintos...
Escrevi de última hora como forma de homenagear esse homem maravilhoso.
Feliz aniversário! Alexander Gideon Lightwood-Bane...
Espero que gostem.
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Não imaginava que seria tão prazeroso participar da formação de futuros advogados, mas, depois de concluir seu doutorado, aceitou o convite da universidade de New York, e assumiu a turma do primeiro ano em Direito. Eles eram afoitos, ansiosos, cheios de teorias mirabolantes e muito, muito barulhentos. Preparou um dos casos chocantes para o primeiro dia de aula, ele precisava causar impacto, para que esses jovens e futuros advogados, promotores e juízes não cometessem tais barbáries, ou pelo menos, evitassem tais erros.
Após se apresentar e conhecer alguns alunos, colocou a apresentação do primeiro caso de injustiça e mais famoso, ocorrido em 16 de julho de 1944. - Alguém tem conhecimento desse caso? - perguntou e uma jovem levantou a mão.
- Sim, George Stinney Jr. Tinha 14 anos quando foi condenado a morte pelo assassinato de duas meninas.
- Muito bem! Digam-me as sequências de erros desde a prisão até a execução de George. - Alec viu os olhos arregalados dos jovens e como ficaram sem ação. - Vocês realmente pensaram que iríamos nos conhecer e eu apresentaria um plano de aula? - Alguns confirmaram com a cabeça. - Estou aqui para orientá-los na carreira que escolheram e mostrar a vocês que o mínimo erro, um pequeno detalhe, pode levar a morte de um inocente, pode condenar uma vida à prisão.
O sinal tocou após longas horas debatendo sobre o caso de George, estava encerrado seu primeiro dia de aula, guardou seus materiais na bolsa, e se dirigiu para o estacionamento, enquanto caminhava, retirou o celular do modo silêncio e verificou se havia alguma chamada perdida, não, seu marido deveria estar muito ocupado, mesmo assim, sentiu falta de uma mensagem de motivação, Magnus nunca esquecia esses detalhes. Guardou o celular e pegou a chave do seu carro, então sorriu largamente, lógico que ele faria algo grande, e lá estava, usando um sobretudo marsala, um cachecol bege, e em suas mãos um buquê de camélias vermelhas e rosadas.
Apressou os passos e foi recebido por aquele abraço gostoso, um beijo na curva do seu pescoço, seguido daquela voz doce e orgulhosa. - Parabéns, pretty boy! - sorriu e buscou beijar os lábios finos, com paixão e carinho, seu esposo era tão dedicado e sempre estava ao seu lado vibrando com suas conquistas. Afastou-se um pouco e pegou o buquê.
- Obrigado, amor! - olhou as flores. - Qual o significado?
- As camélias vermelhas significam reconhecimento e as rosadas, grandeza da alma. - alisou o rosto do moreno. - Estou orgulhoso, baby!
