Deafness - Vinnie Hacker

capítulo 32

LEIAM AS NOTAS FINAIS

POV Vinnie 

24 de dezembro... 

Quando você magoa a pessoa que ama é como se o mundo caísse sobre você. Quando magoei Rose, há meses atrás, eu me senti terrível e prometi pra mim mesmo que tentaria nunca mais magoar ela. 

Agora, estávamos na escola, último dia antes do recesso e eu tinha acabado de sair da minha última prova do ano e estava na porta da sala de Rose que estava tendo prova também. A garota sai da sala abraçada em Mack e parecia cansada mas logo me olha e vem até mim.

" Como foi a prova?" 

" Cansativa mas a senhorita Montgomery é adorável, eu amo ter aula com ela. E a sua?" explica e eu sorrio. A professora que entrou no lugar do Professor Hall era uma mulher que teria acabado de sair da universidade, amávamos ela. 

" A mesma prova que a sua Bae, cansativa também." digo e dou um beijo em sua testa enquanto nós três vamos ao refeitório. 

Os garotos e Brie já estavam sentados na mesa e acenam para nós.

" Pode ir, vou pegar nosso almoço." explico pra minha namorada e rapidamente volto com duas bandejas de uma espécie de macarrão com molho branco. Deus, eu espero que isso seja mesmo molho branco. 

Entrego para Rose que agradece e volta a conversar animadamente com Brie. Dou uma garfada na massa e coloco na boca rapidamente sentindo vontade de vomitar. Que nojo.

" Tudo bem Dude?" Jor me encara e eu nego.

" Esse molho em minha boca parece que estou lambendo o vaso sanitário do vestiário masculino." explico e todos me olham com cara de nojo e vejo Brown afastar a bandeja.

 A garota, por mais que embrulhada em roupas de frio esperando para protegê-la da neve lá fora, seu pescoço ainda estava a vista e junto, com a base meio borrada, tinha visão das marcas que fizera noite passada, pinceladas roxas bem marcadas me fazendo corar ao lembrar da algazarra que fiz com sua intimidade.  De seu gozo doce aguando em minha boca e seu sorriso esboçando uma malicia gostosa quando estávamos deitados na cama. De seu coração batendo rápido e eu sentir o timbre de seu gemido enquanto eu lhe dava prazer. De seu corpo quente caindo sobre o meu. De nos banharmos depois do sexo e eu escovar seus cabelos molhados e vise versa. De eu receber seu cafuné até pegar no sono. Eu tinha absoluta certeza de que as marcas de unhas dela também marcavam minhas costas. Marcas, não apenas de sexo, mas de uma noite poética um dentro do outro se transbordando. Marcas de um amor que transborda. 

" Animado para o natal?" Rose pergunta e eu assinto animado.

" Com certeza, eu amo o Natal! Presentes, neves, bengalas de doce." digo e vejo a garota rir.

" Tem certeza que fez dezoito anos?" 

Dezoito anos. Ainda não tinha caído a ficha que eu era realmente um adulto agora. Eu não dependia dos meus pais nem de ninguém. Eu podia pegar a picape e fugir. Eu poderia fumar, embora acho que meu pulmão não aguentaria. Eu poderia me casar. Deus, são milhares de possibilidades. Ainda me sinto pequeno. Como se não tivesse deixado de ser aquela criança chorosa e tímida que por medo de ser julgado, se isolou apenas com sua família e dois melhores amigos. mas agora era um adulto que dentro de cinco meses teria que resolver o que faria da minha vida. 

" hey sun, tudo bem?" Rose pergunta preocupada e eu assinto. 

" tudo sim, vem cá." a puxo para meu colo e agarro sua cintura a abraçando, ainda alheio aos meus amigos.

[...]

Estávamos na praça de skate e mesmo a pista coberta de neve, estávamos apenas curtindo.