12 - Força e coragem

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"Mas, se você achar que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados" - Cazuza, O tempo não para

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RYUKO ACORDOU NUM SALTO APÓS PEGAR no sono, seu sonho tinha sido algo com o qual ele nem se lembrara direito ou se quer havia entendido. O mais velho olhou de um lado para o outro, vendo que no criado mudo a sua esquerda tinha seus remédios, um copo de água e uma carta - ainda incompleta - para sua neta.

- Vocês vão me matar um dia. - Ryuko pegou os potes com os comprimidos dentro e sabia que já estava na hora de se medicar.

Mas algo o fez parar, ele sentiu isso. O vento soprou pela janela de seu quarto diferente. Mais frio, mais denso.

As cortinas se mexeram e as orbes verdes do homem encaravam o lado de fora do hospital, esperando encontrar sua neta voltando de missão, mas novamente, sentiu que a atmosfera da vila estava diferente.

As aves passaram voando pelo céu mais rápidas que no dia anterior. O sol estava brilhando mais forte e era possível ver que ele estava começando a se pôr.

Perto do monumento dos hokages, Ryuko encarou o rosto de Minato e viu que o céu naquela direção estava pintado de cores vermelhas e laranjas, mas no seus tons mais escuros.

Suspirando, ele pegou o copo de água e encarou por mais alguns segundos a carta, escrevendo uma nota mental de termina-la assim que comesse algo decente como janta.

- Venha logo, meu velho amigo encantador de sapos. - Ryuko tomou seus remédios ainda olhando para a janela e colocou os objetos no lugar onde estavam. Xingou baixo por conta dos fios que o atrapalhava um pouco e sentiu vontade de arrancar todos de seu braço. - Salve esse lugar.

Deitando novamente na cama e se aconchegando, o mais velho levou o cobertor até o seu peito e sorriu fraco.

- Salve minha neta. - Suas pálpebras pesaram por conta do sono e do medicamento que era injetado nas suas veias, mas isso não o impediu de ver um vulto parado no canto de seu quarto, próximo as cortinas.

A última coisa que Ryuko viu antes de dormir, foi algo brilhando nas sombras.

Algo tão vermelho quanto sangue.

Como um sharingan.

Yasu Kato

- O que acha que está fazendo? - A voz de Tanaka soou ríspida ao mesmo tempo que ele me olhava. - Se fizer alguma coisa, eles morrem. - O homem apontou com a cabeça para meus amigos e vi um dos ninjas pegar Ren pelo colarinho de seu uniforme, o colocando contra uma árvore com uma kunai próxima de seu pescoço.

Ele estava mais pálido que antes, sua respiração parecia mais pesada e eu engoli o seco o observando.

Eu vou conseguir.

- Kage bunshin no jutsu (Jutsu clone das sombras) - Fiz o selo mesmo com as mãos amarradas e vi dois clones meus aparecerem ao meu lado, fazendo os ninjas se assustarem com as minhas ações.

Um deles foi até o inimigo que estava segurando Ren e o atacou com uma kunai, logo os dois travavam uma luta árdua.

Meu outro clone tinha chutado o ninja que estava em cima de mim e o mesmo foi jogado longe por conta da força do golpe, ele estava totalmente com a guarda abaixada.

Hold me, Hatake - Kakashi HatakeOnde histórias criam vida. Descubra agora