Nova Aliada

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- Que sorriso é esse? _ a ruiva constatou a felicidade da irmã.

- Você não fica feliz quando vence desses bandidos? _ balançou o homem algemado a sua frente que ela dirigia ao carro da polícia.

- Esse seu sorriso não é sobre trabalho Supergirl, eu só ficava assim quando o assunto era a Kelly. _ falou olhando para ela. – O que tem a me dizer. _ Kara ficou pensativa.

- Por que era? _ perguntou colocando o homem algemado dentro do camburão. A ruiva suspirou deixando seus olhos se perdem na rua escura.

- Nós terminamos. _ não teve coragem de encarrar a irmã. – Fui ao apartamento dela pela manhã, ontem não tínhamos nos visto, cheguei lá depois de comprar flores e tudo o que ela gostava para o café da manhã abri a porta com a chave que ela me deu e a encontrei na cama com uma paciente. _ a Danvers mais nova se aproximou puxando a irmã para os seus braços.

- Lamento, Alex. _ a ruiva deixou uma lagrima cair, se odiou por isso. Se afastou do abraço e limpou seu rosto e falou séria.

- Não lamente, ela não merece uma lágrima minha. _ tinha rancor na voz. – Pode ir, vou terminar por aqui.

Depois que ela teve certeza de que a irmã iria ficar bem Supergirl voou, Alex ficou encarregada da burocracia da prisão do detento Kara ficou triste pela irmã, mas não podia negar a sua felicidade quando pensava em Lena, sorriu fazendo ronda pela cidade.

A Danvers mais nova atravessou a janela da sua sala mais que de pressa pegou seu celular que estava guardado no traje mandando uma mensagem para morena.

Mensagem

Cheguei em Casa amor

Te amo!

Lena estava saindo do seu quarto vestindo uma calça de moletom e uma blusa branca larga ao seu corpo, tinha acabado de sair do banho encontrou uma caneta em cima do balcão e prendeu seus cabelos em coque.

Ouviu seu celular vibrando ao lado da mesinha de centro foi até ele e sorriu ao ler a mensagem da loira, começou a escrever para responder quando sua campainha tocou, a tirando do seu momento.

Ela abriu a porta ainda com seu celular em mãos e pode presenciar um boque de rosas vermelhas. Ergueu a sobrancelha direita assim que ele se revelou entrando em seu apartamento.

- O que você quer? _ foi ríspida mostrando seu descontentamento.

- Eu vim para matar a saudade e encontrei essas flores lá embaixo, o porteiro disse que são para você. _ deixou as flores sobre o balcão da cozinha Lena bloqueou seu celular e o guardou no bolso da calça. – Quem será o novo admirador.

- Já não leu o cartão. _perguntou vendo um envelope branco se destacar no meio das rosas vermelhas.

- Me sinto ofendido. _ ele levou a mão ao peito. – Jamais iria invadir a sua privacidade. _ ela se aproximou das flores pegando o cartão e colando em seu bolso junto com o celular.

- Não seja sínico, me diga logo o que quer estou cansada. _ ela tinha certeza do motivo da visita, pelo que Kara falou ele era o mandante da sua morte. Ela não acreditava que Lilian tinha feito isso e como os planos dele não deu certo, foi ter certeza com seus próprios olhos.

- Não vou me demorar, só queria ter a certeza de que estava bem, pode não acreditar maninha sinto sua falta, que tal um jantar em família? Mamãe também está com saudades, desde a crise que você não a vê.

- Vou pensar e lhe aviso. _ fez sinal com a mão direita para ele se retirar.

Ele saiu da cobertura com a morena fechando a porta atras de si, no mesmo instante ela pegou o interfone e ligou para a portaria, algumas chamadas depois o porteiro lhe atendeu e pela voz dela ele sabia que se vacilasse de novo seria um homem desempregado.

SoulmateOnde histórias criam vida. Descubra agora