Não chore Kirishima

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~Escritora on~
[Uma semana depois]

Tudo estava batendo forte em sua cabeça. Quando as coisas ao seu redor começaram a escurecer e ele ouviu uma voz fina, soluçando de modo fraco.

— Por favor... Por favor, alguém... Deus, por favor...

Uma criança que mal conhecia estava no chão implorando por perdão que o mesmo não conseguia distinguir para quem, vestia apenas uma calça moletom preta com uma camisa cinza, mas o que mais lhe chamou atenção era um colar com um pingente de uma explosão pendurado em seu pescoço. Iria se aproximar do mesmo e perguntar o que estava acontecendo, ele não estava entendendo nada, o que estava fazendo alí afinal? Queria respostas, porém, quando o mesmo estava perto de alcançar o pirralho que agora se encontrava totalmente em desespero, ele acordou.

Kirishima se levantou em um pulo de sua cama, olhando em volta do local enquanto respirava ofegante. Droga, era só um sonho, pensou frustrado sentindo uma dor gigantesca no canto da cabeça lhe invadir. O mundo perdeu a luz e o som. O ruivo sentiu a pele esfriar e levantou de sua cama, ignorando o forte incômodo no local. Olhos ocultos o observavam a noite, ele os sentia, sentia que os julgavam, por isso tinha o mesmo pesadelo repetidamente quase em noites, pelo menos qual o ruivo conseguia dormir. Sentia as paredes de cristais invisíveis se dissolverem em areia enquanto corria pela praia. Sentia quando as ondas do mar soavam em algum lugar, saudando-o sempre que o mesmo acordava. Sentia ele.

Tomou um banho rapidamente e desceu as escadas, quando finalmente abriu os olhos, agora no mundo real, escolhendo uma roupa confortável naquele dia, seu estômago jogou para fora os legumes cozidos que ele havia comido no café da manhã, sujando a borda da mesa de vidro.

— Papel... —Balbuciou suspirando logo em seguida, limpando a boca com as costas da mão de sua pele alva.

Se levantou e caminhou até o banheiro sentindo um desconforto em seus braços, pegou o papel higiênico rapidamente e voltou até a cozinha, limpando o estrago que havia feito. Já era de noite e mesmo assim não tinha conseguido dormir como gostaria, não que antes isso não havia acontecido, mas agora só estava cansado demais. Sempre o mesmo pesadelo vinha a tona quando se deitada em sua cama de casal, sempre o mesmo acordava confuso e angustiado, tinha sido assim durante algumas dias depois do ocorrido. Viu seu gato lhe encarando enquanto o mesmo se encontrava sentado em seu sofá, Eijiro suspirou e logo se aproximou do bixano.

— Eu não tenho culpa tá legal!? —Foi o que ele conseguiu dizer, se vendo cercado pelo seus tormentos. Em resposta o seu gato miou em protesto, vendo a cara idgnidada de Kirishima — Oras, não me tente, você não sabe de nada seu gato vagabundo

Exausto, o jovem de 17 anos se levantou. Ao seu redor, a cada havia se reorganizado dês da última vez que limpou a mesma. Satisfeito, o ruivo pegou o gato no chão e caminhou de volta para o sofá. Era ali, completamente em silêncio, que ele passava a maior parte do tempo.

— Você tinha que ver o que aconteceu lá, para depois reclamar comigo dessa maneira! Foi tão absurdo, que eu sinceramente gostaria de esquecer —O rapaz desabafou sincero, fazendo um leve cafuné em Sakuranbo, seu bixano.

• Flashback on •

Quando o loiro viu Kirishima, rapidamente empurrou Midoriya de imediato, tentou correr atrás do ruivo, mas já era tarde demais, pois o mesmo já havia ido embora.

— Você vai me pagar! —Disse Bakugou para o esverdeado que agora tinha um leve sorriso nós lábios.

— Adoraria ver o que você vai fazer comigo, meu rei —Deu uma risada satisfatória indo embora do local.

The best part of meOnde histórias criam vida. Descubra agora