Capítulo 7

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Oi amores, cheguei...

Conforme vídeo no meu Instagram e no meu mural aqui no Wattpad, este é o capítulo 4 que eu devia a vocês da maratona. Até o final da semana eu volto com o último.

Espero que gostem.

Bjs
Lu
😘

Pov Dak

Não esperei por nenhum tipo de resposta de Robin. Nada do que ela dissesse me faria entender ou aceitar o que ela fez. Robin não tinha direito de ter se metido assim na minha vida.

Mas eu não queria pensar nisso, pelo menos agora. Eu tinha tantas coisas na mente que eu queria retomar. Tantas pessoas que eu queria ver que nem sabia direito por isso onde começar.

Então lembrei da mulher mais fantástica do mundo, minha mãe. Meu peito doeu pela saudade e pela culpa. Senti uma vontade enorme de correr até a casa dela e me jogar em seus braços.

E foi exatamente isso que fiz. Mesmo sabendo que dona Mel deve estar uma fera, eu sei que ela vai ficar feliz em ver e como a boa mãe que ela é, vai me perdoar. Claro que isso só vai acontecer depois que ela me xingar e me der algumas palmadas.

Ao passar pelo portão da casa da minha mãe eu já estava chorando pela emoção. Trêmula como no meu primeiro teste para um papel eu abri a porta com a minha chave .

Fiquei parada por um instante olhando tudo ao meu redor. Como é bom estar em casa.

— Mãe! — chamei hesitante.

Mamãe surgiu na entrada da cozinha e me encarou incrédula enquanto secava as suas mãos em um pano de prato.

Ela não disse nada, mas lágrimas rolavam por seu rosto. O silêncio dela estava me matando. Neste momento toda a certeza que tive de que ela me perdoaria se esvaiu.

Mesmo assim respirei fundo e despejei de uma só vez tudo o que eu tinha pra dizer.

— Mãe, desculpe eu ter aparecido assim sem avisar. Eu sei que faz muito tempo, mas eu precisava vir aqui para te pedir desculpas, mãezinha. Eu fiz tudo errado, mãe. Não ouvi a senhora. Fui teimosa e egoísta, mas eu finalmente entendi que a senhora estava certa.

Ainda em um silêncio desesperador, minha mãe me encarava sem controlar suas lágrimas.

— Me perdoa por favor, mãe.

Os segundos que se passaram me pareciam eternos. Achei por um momento que a minha mãe não seria capaz de me perdoar e que eu a tinha perdido, mas minha mãe abriu seus braços com um lindo sorriso e soube então que tudo estava bem. Me joguei nos braços dela aproveitando seu cheiro e o carinho dela que tanto senti falta.

— Oh minha filha, eu rezei tanto por isso.

Minha mãe me afasta e segura meu rosto, delicadamente ela seca minhas lágrimas.

Não consigo dizer nada, só choro. É um choro de alívio misturado com amor.

— Deixa eu olhar pra você. Você tá bem, minha filha? — ela me analisa — Tá tão magra e tão pálida.

— Desculpe, mãe. — digo a ela sem consegui encontrar alguma forma de explicar ou justificar eu ter chegado a esse ponto.

— Eu não acredito! — minha irmãzinha desce as escadas apressada — eu acordei com sua voz, achei que era um sonho. — ela me encara com os olha marejados.

— Sou eu, Stellinha. — ela me abraça emocionada.

— Sua peste, eu quero bater em você por ter me abandonado.

Sempre Te AmeiOnde histórias criam vida. Descubra agora