Coração viciado

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Tortura, cansaço 

Um belo paraíso 

Nascido num ninho de ratos

O sangue escorre feito seiva de alegria

E pulsante fervoroso, deleita os lábios da amada 

Até que a sede esteja saciada 

Um eco longínquo

De um grito de amor

Suportado pela carne viva

E por seus beijos de torpor 

Mas enganasse quem diz que o amor é eterno

Com passos leve e firmes, o coração foge

Um crime singelo 

Peregrinando pelo infinito

Sem um guarda sol para a alma

Todo coração viciado retorna

E diante sua deusa, entrega novamente 

Sua individualidade e sua calma 


Perpétua Tortura |Ou| A luxúria que escorreOnde histórias criam vida. Descubra agora