Os prazeres inanimados da vida, pouco existem
Mas os viciantes e manipulados, jorram feito uma torrente enlouquecedora
Você. Deusa, Puta, Amante, Senhora, Rainha, Poderosa.
Me fez conhecer todos eles
Eu não rezo para Jesus Cristo, eu não rezo para Buda, eu nem seque sou Satanista
Minhas provocações e desejos são para um só nome
"Vinde a mim senhora dos prazeres
Maldita és entre todas as mulheres
E do meu coração, possuidora é"
Eu rezo apenas para ti
Em seu santuário de prazer
Desejo que goze sobre meu cadáver pálido
Me esquarteje e esconda os pedaços feito cálices sagrados
Desejo que fulmine minha alma com o seu ódio
Me descarte como uma carta repetida em seu baralho
Nada me fará parar
Um garoto perdido entre suas pernas
Cedendo pelo agridoce de escorre por entre os meios teus
Um mel, um licor dos D'uses ... não ... champanhe, champanhe
Um jato festivo, um jato benzido
Um jato de felicidade, ungindo a humanidade
"Maldita és entre todas as mulheres"
E assim, rezo, espero, rogo, suplico, para que continue sendo
Santa, Diaba, Torturadora
E fonte de todas as minhas chagas
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Perpétua Tortura |Ou| A luxúria que escorre
PoesiaAforismos, contos e "poemas" sobre a bestialidade das relações