Eu deveria ter te segurado em meus braços
Nos seus momentos ébrios
Longes da realidade
Eu devia ter amarrado sua alma em seu corpo
Nas noites onde sua luz se confundia com o mal
Fingindo serenidade para fugir do mundo
Eu deveria ter te ofertado luxúria
Quando sua carne febril suava
Sedenta por mais calor
Agora, nadando triste
Em um oceano cruel de lágrimas
Vejo-me perdido, sem seus olhos dourados
Que brilharam feito um farol
Em minha mente, entre os meus dedos
Eu lamento um vazio
Dando vida para um coração doente
Sem o sangue que o faz pulsar
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Perpétua Tortura |Ou| A luxúria que escorre
PoesíaAforismos, contos e "poemas" sobre a bestialidade das relações