Eu matei todos os meus pesadelos.
Até aqueles que andam durante o dia, fora dos sonhos.
Mas as sirenes começaram a perturbar meu sono.
Eu amo o som das cápsulas desabando ao chão.
Receptáculos vazios como a mente de quem os faz explodir.
Em um gesto de agressão.
Eu gestei os meus sonhos.
Através de lindas seringas e comprimidos saborosos.
Mas as minhas alucinações.
Contudo, nelas nenhuma sirene incomoda a matança dos meus desejos
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Perpétua Tortura |Ou| A luxúria que escorre
PoesíaAforismos, contos e "poemas" sobre a bestialidade das relações