Eu quero me matar diariamente
Fumando, bebendo, com overdoses, pulando da ponte
Mas eu não consigo deixar de amar
O ódio que tenho por algumas pessoas
Eu odeio amar aquilo que odeio
São corações vivendo dentro da minha alma
Almas corrompendo minhas vontades suicidas
São mil sóis queimando toda a escuridão da minha mente
Uma arma de chumbo apontada para minha depressão reluzente
Eu quero
Eu posso
E devo
A coragem existe
Os motivos se multiplicam feito coelhos
Mas meu ódio, meu amor
Minha esperança
Diz que o tempo vai me retribuir
Com o gosto da vingança
Ou do perdão
Tudo aquilo que eu quero
Ainda vai surgir, feito um conto de fadas
Ou uma alucinação criada por uma overdose bem aplicada
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Perpétua Tortura |Ou| A luxúria que escorre
PoetryAforismos, contos e "poemas" sobre a bestialidade das relações