Domingo de noite. Sono? Sonhos? São fantasias. Cinco horas da manhã, a mente resolve se tornar um conversor de particular infernal, os olhos não querem pesar a mente reluta em descansar. A punição da segunda-feira te obriga a se dopar de cafeiná e suportar o dia. De segunda pra terça, você pensa. "Eu preciso dormir cedo" Às dez horas da noite se deitou meia-noite o corpo levantou feito um cadáver noturno. E lá se foi em outra peregrinação insoniosa. As olheiras, o cansado, o mau-humor, D'us não quer que de forma alguma você viaje no esplendor do reino dos sonhos. A receita do meu médico dizia "Mantenha os objetos cortantes longe do alcance, use esses opiáceos em caso de necessidade e procure um psicologo". Não existe blefe ou carta na manga contra uma noturna onipotência. Não existe cura para uma mente inquieta e convulsiva, a não ser aquela solução que os puristas e amantes da vida fervorosamente xingam a sete ventos.
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Perpétua Tortura |Ou| A luxúria que escorre
PoesíaAforismos, contos e "poemas" sobre a bestialidade das relações